O Ministério Público (MP) constituiu seis arguidos no caso das buscas na Câmara de Lisboa. O ministro Fernando Medina está fora da lista, que inclui Joaquim Morão, António Realinho e uma pessoa até agora nunca falada, Luís Rafael Dias, antigo Vereador, no último mandato de Joaquim Morão, e ex-Adjunto do Gabinete Pessoal de Apoio à presidência de Luís Correia.
O Diário Digital Castelo Branco sabe de fonte segura, que os arguidos individuais são os empresários Joaquim Morão, António Realinho e Luís Rafael Dias, este último por ser gerente da empresa de Joaquim Morão. Os arguidos na qualidade de pessoas colectivas são as sociedades JLD – Consultadoria Lda, a AJNR – Consultores Lda e a Remir – Consultores, Engenharia e Arquitectura Lda. Ou seja, o atual ministro das Finanças, Fernando Medina, não é arguido.
A Câmara de Lisboa confirmou na passada quarta-feira, dia 18 de Janeiro, que a realização de buscas no departamento de Urbanismo da autarquia, mas remeteu mais esclarecimentos para as autoridades judiciais. “Qualquer esclarecimento deverá ser prestado pelas autoridades judiciais”, disse fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa à agência Lusa, confirmando apenas as buscas no departamento de Urbanismo. As buscas foram feitas na terça-feira.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirma que, na sequência das buscas na Câmara Municipal de Lisboa, foram constituídos seis arguidos — três sociedades e os respetivos representantes legais. “Em aditamento informa-se que, na sequência das buscas, foi, validada pelo MP a constituição de seis arguidos, três sociedades e os respetivos representantes legais“, é possível ler numa resposta enviada ao Diário Digital Castelo Branco.
A notícia, que foi avançada pela CNN Portugal, indicava que a Polícia Judiciária fez buscas na Câmara de Lisboa por “suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação”, numa nomeação para “prestação de serviços que foi assinada em 2015” pelo então presidente da autarquia, Fernando Medina.
Esta quinta-feira, o ministro afirmou em conferência de imprensa no Ministério das Finanças que estava “de consciência tranquila” em relação às suspeitas que motivaram as buscas da Polícia Judiciária. Nesta ocasião, Medina partilhou também que pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser ouvido no âmbito do caso que levou às buscas na Câmara. “Solicitei à PGR que possa ser ouvido para prestar todos os esclarecimentos que o Ministério Pública entenda como necessários.”
Já Joaquim Morão, também se mostrou disponível para colaborar com a investigação como anunciou o Diário Digital Castelo Branco https://www.diariodigitalcastelobranco.pt/noticia/61891/joaquim-morao-nega-qualquer-ilicito-ao-se-disponibilizar-para-colaborar-com-investigacao-ao-saco-azul-do-ps-
Subscreva à nossa Newsletter
Mantenha-se atualizado!
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet