A Câmara Municipal de Castelo Branco aprovou esta 3ªfeira, dia 21 de Dezembro, um orçamento no valor de 66 milhões de euros para 2022, por maioria, mais seis milhões de euros face ao atual.
“Entendemos que é o orçamento possível dentro do tempo que tivemos para o elaborar e tendo em conta as condicionantes dos compromissos já assumidos”, afirmou, à agência Lusa, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues (PS).
O orçamento foi aprovado, por maioria, em reunião privada do executivo, com três abstenções dos vereadores do Sempre e os votos favoráveis do PS e do PSD, tendo agora que ser votado pela Assembleia Municipal de Castelo Branco.
O orçamento para 2022 ultrapassa ligeiramente os 66 milhões de euros e, segundo o autarca socialista, as medidas sociais plasmadas no documento, “resultam dos compromissos eleitorais assumidos pelo PS e pelo PSD que foram trabalhados em conjunto”.
Leopoldo Rodrigues sublinhou que este é um orçamento que tem “alguma especificidade”, nomeadamente, “cerca de 21 milhões de euros de despesa cabimentada e comprometida referente a 2021”.
Em termos de prioridades, o setor social assume destaque, desde logo com a devolução de 2,5% do IRS aos contribuintes, uma medida que entra em vigor em 2022 mas que só se irá refletir nos bolsos dos albicastrenses no ano seguinte.
As medidas de apoio à fixação de jovens no concelho de Castelo Branco é outra das prioridades do executivo.
“Nas creches, para as crianças que ainda não estão isentas de pagamento, a partir de setembro de 2022, iremos atribuir um ‘vaucher’ no valor de 150 euros, apenas para aquelas crianças que ainda não usufruem de qualquer isenção” referiu o presidente do município.
O autarca adiantou ainda que vai dar sequência à construção de habitação a rendas acessíveis e vai desenvolver um projeto para uma Unidade de Saúde Familiar (USF), que irá ficar situada no centro da cidade de Castelo Branco.
O projeto do novo centro de saúde da vila de Alcains vai também avançar, assim como a construção de um novo parque de estacionamento junto ao Hospital Amato Lusitano (HAL), em Castelo Branco, “onde há muita carência de estacionamento”.
Leopoldo Rodrigues realça que o documento possui uma “verba significativa” para a elaboração de projetos “para depois poderem ser concretizados nos anos seguintes”.
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