A ideia foi defendida pela deputada do PSD, Cláudia André, eleita pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, durante o plenário de 24 de junho, depois de o Governo ter apenas anunciado uma data de regresso às aulas com cinco semanas para recuperar o défice de aprendizagem deste ano.
Segundo informação a que o Diário Digital Castelo Branco, teve acesso, para a deputada social-democrata, “a dois meses e meio do início do próximo ano letivo os agrupamentos de escolas não sabem qual o calendário escolar, quais as normas para constituição de turmas, quais as regras de elaboração de horários e contratação de novos professores”. Cláudia André salientou ainda que “a única orientação recebida pelas escolas e pelas famílias nas últimas semanas é a obrigação de devolver e apagar manuais”.
Numa altura de grande incerteza do estado de saúde pública, Cláudia André esperava que “as escolas já estivessem munidas de vários planos adequados a vários e diferentes cenários conforme a evolução da pandemia em Portugal”. Para a deputada, o Ministério da Educação deveria ter definido uma estratégia que “planei vários cenários e que confira meios indispensáveis para que as escolas encontrem as melhores soluções para os seus alunos”.
Cláudia André levantou um vasto leque de perguntas que não obtiveram resposta, “porque o ministro da Educação está ausente como é seu apanágio”. A deputada esperava que numa altura em que “famílias, alunos e professores estão exaustos pelo esforço de adaptação” tivessem sido pensadas “respostas estruturantes para resolver os verdadeiros problemas de todos os alunos de todo o País.
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