O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga hoje a taxa de desemprego relativa ao segundo trimestre do ano, tendo este indicador subido no trimestre anterior para 12,4 por cento.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga hoje a taxa de desemprego relativa ao segundo trimestre do ano, tendo este indicador subido no trimestre anterior para 12,4 por cento.
No primeiro trimestre de 2011 a taxa de desemprego aumentou 1,3 pontos percentuais face ao último trimestre de 2010, quando registou 11,1 por cento.
Segundo o INE, o aumento refletiu, em parte, "o efeito de alterações introduzidas no modo de recolha e modificações no questionário do inquérito ao emprego”, tendo sido estas as primeiras estatística de emprego feitas através do novo método, que passou a recolher a informação sobre emprego por telefone.
O desemprego entre os jovens atingiu no primeiro trimestre de 2011 quase 28 por cento e o Algarve foi a região que registou a taxa mais alta com 17 por cento, seguido da Madeira com 13,9 por cento e de Lisboa com 13,6 por cento da população ativa desempregada.
A trajetória de subida do desemprego em Portugal iniciou-se no segundo trimestre de 2009, com o mercado laboral a sofrer assim os efeitos da crise económica que se alastrou por toda a Europa.
Na altura, a taxa de desemprego situava-se nos 9,1 por cento, o equivalente a 507,7 mil desempregados.
Os últimos dados da OCDE divulgados em junho indicavam que Portugal contrariava a tendência da maioria dos países que registavam uma descida na taxa de desemprego, enquanto os últimos dados dados do gabinete de estatística da União Europeia (Eurostat) divulgados a 01 de agosto apontavam para uma redução de 0,2 pontos percentuais relativamente a maio.
Desde janeiro que Eurostat regista um valor de 12,4 por cento para Portugal em termos de taxa de desemprego, com os números de junho a representarem a primeira quebra desde o começo do ano.
Também junto dos jovens portugueses o Eurostat apontava para uma redução da taxa de desemprego, que, para a faixa etária abaixo dos 25 anos, passou de 27,8 por cento e maio para 26.8 por cento.
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