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Economia volta a dominar debate quinzenal no Parlamento

As questões económicas voltarão a estar hoje no centro do debate quinzenal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, com todos os partidos a elegerem o tema para interpelarem Pedro Passos Coelho.

 

  • Economia
  • Publicado: 2013-03-22 09:39
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

As questões económicas voltarão a estar hoje no centro do debate quinzenal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, com todos os partidos a elegerem o tema para interpelarem Pedro Passos Coelho.

O debate, que terá início pelas 10:00, será aberto pelo PSD, que escolheu para tema da sua intervenção a "situação política e económica". O parceiro dos sociais-democratas na maioria que sustenta o Governo, o CDS-PP, elegeu as "políticas económicas e sociais" para interpelar o primeiro-ministro. PS e PCP indicaram exatamente os mesmos temas para o debate quinzenal: questões económicas, sociais e políticas. O BE irá falar sobre "políticas sociais, economia e relações internacionais", enquanto o partido ecologista Os Verdes escolheram como tema o "drama económico e social".

Esta será a primeira ocasião para a oposição confrontar o primeiro-ministro na Assembleia da República com os resultados da sétima avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional), apresentados na passada sexta-feira pelo ministro de Estado e das Finanças Vítor Gaspar. Nessa ocasião, o Governo reviu novamente as metas para o défice orçamental deste ano, passando a nova meta do défice para os 5,5% do PIB, superior ao objetivo para 2012.

O Governo reviu também em baixa a sua projeção para a economia portuguesa, prevendo agora que a recessão seja de 2,3% do PIB este ano e não de 1% do PIB. Por outro lado, o ministro das Finanças reviu em alta a taxa de desemprego para este ano de 16,4% para 18,2%.

O último debate quinzenal realizou-se a 06 de março e foi aberto pelo primeiro-ministro, que aproveitou a sua primeira intervenção para defender a necessidade de prosseguir "com firmeza e resiliência" o "programa ambicioso de reformas" estruturais, condição para que o país possa voltar a crescer e a criar emprego.

Passos Coelho, que falava no Parlamento poucos dias depois de várias manifestações realizadas em todo o país, garantiu ainda nessa ocasião que não vai governar "em função de manifestações", embora tivesse reconhecido que nenhum executivo pode ficar indiferente às expressões populares de descontentamento.

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