O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços afirmou hoje que o Interior “pode e deve ser inspirador para a transformação do turismo” em Portugal e realçou que atualmente, existem as medidas para concretizar.
“Quando decidimos fazer este roteiro pelo interior decidi de facto que deveríamos estar em Vila Velha de Ródão para assinalar o trabalho que é feito no interior e num concelho como Vila Velha de Ródão”, afirmou Nuno Fazenda, durante a apresentação do Roteiro + Interior Turismo na Casa de Artes e Cultura de Vila Velha de Ródão.
Segundo o governante, o país concentra cerca de 70% da população no litoral, onde estão 89% dos alunos do ensino superior e 90% da procura turística.
“Nós temos, de facto, de dar um contributo para termos mais coesão territorial e um desenvolvimento mais equilibrado. E o turismo tem aqui uma função muito importante e pode e deve dar um contributo”, defendeu.
Nuno Fazenda realçou que o turismo tem vindo a crescer em Portugal “de uma forma muito significativa”, tendo 2022 sido foi o melhor ano de sempre e, em 2023, “este quadrimestre é já o melhor quadrimestre da história do turismo”.
Apesar de estes dados serem positivos, o secretário de Estado não se dá por satisfeito.
“Queremos continuar a crescer, mas sobretudo, crescer bem, com autenticidade e sustentabilidade e crescer em todo o território, ao longo de todo o ano. E foi por isso que lançamos esta agenda para o interior para, precisamente crescer melhor, mas, sobretudo crescer com autenticidade para um turismo mais responsável, humano e coeso”, disse.
Adiantou ainda que a ambição do Governo é tornar também o turismo como fator de desenvolvimento e coesão e que permita dinamizar as economias locais.
“Se olharmos para o turismo é um dinamizador das economias locais. E é por isso mesmo que mais turismo no Interior significa mais dinamização de economias locais para termos mais pessoas”, salientou.
Nuno Fazenda referiu que o Roteiro + Interior Turismo pretende impulsionar e ter um efeito catalisador e multiplicador, reforçar a diferenciação positiva do interior e mobilizar os atores para a concretização de projetos e iniciativas para o turismo do interior.
“A partir do interior podemos também valorizar ainda mais o turismo em Portugal. Podemos ter as políticas, mas elas só são efetivas se forem concretizadas. Só teremos sucesso se trabalharmos em conjunto, o setor público e privado”, concluiu.
O Governo apresentou em maio, na Covilhã, a Agenda do Turismo para o Interior, um conjunto de medidas, no valor de 200 milhões de euros, de “diferenciação positiva”, para impulsionar o turismo nos territórios de baixa densidade.
“Vamos reforçar as medidas de diferenciação positiva para o turismo no interior e, sobretudo, é uma agenda para concretizar, projetos e medidas. É uma agenda para agir”, sublinhou, na altura, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.
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