Os trabalhadores não docentes da Escola João Roiz, em Castelo Branco, vão fazer greve entre as 10:30 e 12:30 horas da próxima semana, de 11 a 15 de Outubro, anunciaram sindicalistas afetos à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).
Esta greve pretende forçar a contratação de pelo menos mais cinco trabalhadores para as funções de auxiliar de ação educativa. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) as condições de trabalho “têm vindo a deteriorar-se nos últimos anos com a saída de vários trabalhadores”, contabilizando a perda de nove pessoas por motivos como a aposentação ou a mudança de local de trabalho.
Desta forma os sindicalistas estarão a lutar pela contratação de pelo menos mais 5 trabalhadores para as funções de auxiliar de ação educativa. As condições de trabalho têm vindo a deteriorar-se nos últimos anos com a saída de 9 trabalhadores, por diversos motivos, aposentação e mudança de local de trabalho.
No presente ano letivo houve um acréscimo de cerca de 200 alunos, e o dia a dia destes trabalhadores está sujeito a ritmos de trabalho “tão intensos, que humanamente os está a afetar tanto física como psicologicamente”, afirma a STFPSSRA.
Além das tarefas de vigilância dos alunos e de higienização de todos os espaços, com os cuidados acrescidos de desinfeção das salas de aulas, o aumento do número de alunos obriga a que turmas diferentes ocupem a mesma sala ao longo do dia, obrigando a desinfeção da mesma sala 3 a 4 vezes por dia.
Para além da limpeza das salas de aula os espaços comuns como corredores, átrios, pavilhão gimnodesportivo e casas de banho também são diariamente higienizados e desinfetados.
Não menos importante é o acompanhamento dos alunos, e se algum se magoa o trabalhador que o acompanha aos serviços de saúde deixa de poder fazer as outras tarefas, ficando outros colegas ainda mais sobrecarregados.
No dia 11, 1° dia de greve, às 10:30h os trabalhadores estarão no exterior da escola manifestando a sua luta pela dignidade e condições de trabalho, condição essencial para a qualidade, e segurança da escola que as crianças merecem, e na qual os pais confiam.
No dia 15, às 10:30 horas os trabalhadores estarão frente á Câmara Municipal, entidade responsável pela contratação de trabalhadores para as escolas. Aí reivindicarão a contratação de trabalhadores especificamente para exercerem funções na escola.
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