O presidente da Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa (ACICB) disse hoje que as consequências do novo confinamento geral devido à covid-19, para o comércio local e restauração, vão ser "gravíssimas".
"A minha convicção é que as consequências vão ser gravíssimas. Há uma data de cargas associadas aos empresários. Não é só falar de ‘lay-off'. Há os pagamentos de rendas, fornecedores, segurança social, impostos e ouras", salientou à agência Lusa o presidente da direção da ACICB, Sérgio Bento.
O responsável não tem dúvida em afirmar que o que é preciso, sobretudo para os pequenos empresários, "é uma injeção de capital e não focarem sujeitos à verificação de uma data de requisitos".
Sérgio Bento entende que tem de haver um controlo, mas sublinha que os pequenos empresários e comerciantes locais precisam de "medidas diretas de injeção de dinheiro na economia".
Para o presidente da direção da ACICB quem é obrigado a fechar as portas e a perder a sua faturação "tem de ser compensado".
"As consequências económicas deste confinamento vão ser muito graves. Fechar a porta, por vezes pode ser o menor dos males. Mas, convém não esquecer que aqueles que o fizerem ficam com um conjunto de dívidas que não terão forma de pagar", concluiu.
O decreto do Governo que regulamenta o novo estado de emergência devido à pandemia da covid-19, em vigor entre as 00:00 de sexta-feira e as 23:59 de 30 de janeiro, determina o encerramento de espaços e estabelecimentos comerciais.
A ACICB tem cerca de mil associados e abrange todos os concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB): Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Proença-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão.
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