O Sporting da Covilhã tem até dezembro para conseguir um empréstimo de 75.000 euros, caso contrário a Câmara Municipal da Covilhã (CMC) poderá cancelar o subsídio camarário ao clube.
O Sporting da Covilhã tem até dezembro para conseguir um empréstimo de 75.000 euros, caso contrário a Câmara Municipal da Covilhã (CMC) poderá cancelar o subsídio camarário ao clube.
Na última temporada, a autarquia anunciou um apoio de 180.000 euros, 90.000 em prestações mensais e os restantes 90.000 teriam de ser obtidos através de um empréstimo bancário que a edilidade pagaria, tendo o clube de suportar os juros. Contudo, o Sporting da Covilhã não conseguiu o aval de nenhum banco e metade da verba ficou sem efeito.
“O do ano passado ficou cancelado e o deste ano têm até dezembro. Se até dezembro não conseguirem financiamento, também cai”, avisou hoje o presidente da Câmara da Covilhã.
Carlos Pinto disse que esta situação “é culpa do Sporting e da sua relação com os bancos”, garantindo que a CMC não cortou os subsídios.
Para esta época o modelo de financiamento é o mesmo. O emblema serrano recebe 75.000 euros em prestações mensais e os restantes 75.000 terão de ser assegurados através de empréstimo nos próximos dois meses.
“Tínhamos de arrumar esta questão. Não pode constar no orçamento da Câmara eternamente essa possibilidade de o Sporting vir a contrair esse financiamento. Não pode passar para o ano. Se o contrair até dezembro, nós honramos a palavra”, garante o presidente do município.
Confrontado com este prazo, José Mendes, presidente do clube, preferiu não fazer qualquer comentário, mas há uma semana, sublinhou as dificuldades crescentes de tesouraria na Assembleia-Geral do clube, na qual pela primeira vez, desde que está no cargo, os “leões da serra” apresentaram um saldo negativo, de 105.000 euros.
O motivo, explicou José Mendes, foi uma entrada de verbas inferior ao que estava protocolado com a edilidade.
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