Os resultados, ou neste caso a falta deles, voltaram a ser soberanos, e levaram à saída de Vítor Cunha do comando técnico do Benfica e Castelo Branco.
A decisão foi tomada pelo próprio treinador, que no final da partida na Tocha, numa decisão irreversível colocou o seu lugar à disposição da comissão administrativa que lidera o emblema albicastrense.
Os resultados, ou neste caso a falta deles, voltaram a ser soberanos, e levaram à saída de Vítor Cunha do comando técnico do Benfica e Castelo Branco.
A decisão foi tomada pelo próprio treinador, que no final da partida na Tocha, numa decisão irreversível colocou o seu lugar à disposição da comissão administrativa que lidera o emblema albicastrense.
Na origem desta tomada de posição está o facto dos encarnados não terem conseguido alcançar o principal objectivo da temporada, e que passava por ficar no grupo dos seis primeiros.
Domingo passado e após o empate (1-1) na Tocha, o Benfica e Castelo Branco ficou matematicamente afastado desse objectivo, tendo agora que disputar a fase de permanência na 3ª divisão.
Segundo o líder da comissão administrativa, Francisco Matos: “O treinador colocou o lugar à disposição no final do encontro, uma situação que acabou por ser irreversível face aos fracos resultados desportivos. Os objectivos que traçamos não foram alcançados e perante a decisão do treinador, acabamos por entender que era o melhor para o clube”.
Apesar deste divórcio, Francisco Matos faz questão de elogiar o técnico demissionário: “Sobre o Vítor Cunha só tenho a dizer bem, quer como homem quer como profissional, sempre demonstrou competência. O problema foram os resultados que nisto do futebol acabam por ser soberanos”.
Os responsáveis pelo clube encarnado não perderam tempo, e apenas 24 horas depois da saída de Vítor Cunha, já tinham decidido quem seria o seu substituto.
Trata-se de João Laia, 39 anos, conhecido pelo seu rigor e disciplina, e que tem subido a pulso no futebol distrital.
Depois de ter terminado a carreira de jogador no Clube União Idanhense, foi precisamente em Idanha-a-Nova que começou a sua ainda curta carreira como treinador, quando foi chamado a substituir Nuno Fonseca de quem era então adjunto. Seguiu-se uma passagem pela Desportiva do Fundão, onde apesar de muitas dificuldades financeiras, conseguiu colocar a equipa a lutar pela subida.
João Laia é licenciado em educação física, e conta com um passado ligado ao futebol de formação, ocupando actualmente o cargo de coordenador de todo o futebol do Desportivo de Castelo Branco. Para o jovem treinador: “Trata-se de um convite que eu não podia recusar, tanto mais que foi neste clube que eu comecei a minha carreira de jogador”. Apesar deste momento de felicidade, João Laia faz questão de deixar uma palavra de apoio a Vítor Cunha: “Antes de aceitar eu disse à direcção do Benfica para tentar demover o Vítor Cunha, mas já que isso não foi possível faço questão de lhe desejar as melhores felicidades. Não posso também esquecer o Fundão, onde apesar das muitas dificuldades que tivemos nos últimos tempos, tenho que deixar uma palavra de reconhecimento pelo apoio e a oportunidade que me deram, e que agora torna possível este salto na minha carreira”
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