O CDS defende a necessidade de manutenção da base da TAP em Lisboa no processo de privatização da empresa.
O vice-presidente do Grupo Parlamentar do CDS lembrou que "a TAP é líder de mercado, em termos europeus, dos voos para o Brasil e "é líder em vários mercados em África", sendo "essencial" e "estratégico" que a "TAP fique em Lisboa".
"O decreto assegura já isso na fase inicial e portanto o que o CDS considera é que a partir de agora o processo deve correr como qualquer privatização que se faz, com toda a transparência, mas que, voltamos a dizê-lo, assegure o que já consta do decreto que é a manutenção do ramo de Lisboa que é o mais importante do ponto de vista estratégico, na parte daquilo que diz respeito aos interesses nacionais", frisou.
João Almeida recordou como o partido sempre defendeu a privatização da TAP num processo que acautelasse interesses estratégicos, mas também que prevenisse e assegurasse situações como o "serviço às comunidades portuguesas" e o "serviço que a TAP presta nas ilhas".
O conselho de ministros aprovou quinta-feira a reprivatização da TAP - Transportes Aéreos Portugueses, uma operação que irá integrar duas fases, uma através de aumento de capital e outra através de venda de ações.Na quarta-feira, o Jornal de Negócios noticiou que o Estado poderá encaixar mais de mil milhões e meio de euros com a venda da TAP e da ANA.
Entretanto, o secretário-geral do PS, António José Seguro, disse que o processo de privatização da transportadora aérea nacional tem de ser feito "com muita transparência" e "muito cuidado" pelo ativo estratégico que representa.
Seguro criticou ainda o processo de privatização da transportadora, frisando que "mais uma vez" foi lançado "sem que o Governo tenha estabelecido o regime excecional de salvaguarda" dos ativos estratégicos do País.
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