Autárquicas25 - Belmonte: Nuno da Câmara Pereira é o candidato do Chega

O fadista Nuno da Câmara Pereira, de 74 anos, é o candidato do Chega à Câmara de Belmonte e tem nos apoios à agricultura e à recuperação de quem queira reabilitar património histórico no concelho duas prioridades.

  • Região
  • Publicado: 2025-07-09 21:29
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

“Eu sou dos Cabrais de Belmonte”, salientou o candidato, segundo o qual os avós paternos eram do concelho e, até aos avós, “todos viveram em Belmonte”.

Nuno da Câmara Pereira frisou que, desde há 30 anos que lida “quotidianamente com Belmonte”, onde há oito anos comprou cinco casas que pretende recuperar no centro histórico da vila.

“Acompanho a realidade e vivo a realidade local, apesar de não viver em Belmonte”, acentuou o engenheiro técnico agrário.

O fadista referiu que o que o leva a candidatar-se é “o amor histórico, atávico e futurista” que tem por Belmonte e afirmou que pode fazer a diferença com o seu “sentido cosmopolita, o sentido do mundo prático” e a sua experiência política.

O apoio aos agricultores é apontado como uma das prioridades, num concelho em grande parte rural.

“Eu sinto que os agricultores estão muito desapoiados. O pequeno agricultor”, vincou Nuno da Câmara Pereira, que cogitou a criação, dentro do município, de um “polo técnico agrícola para apoiar de forma mais presente, mais perene, mais consistente” os agricultores.

Apostar num “regadio como deve ser” é outro dos propósitos.

“A primeira coisa é recuperar, de uma forma exequível, o regadio de Belmonte, que não está bem aproveitado”, enfatizou o candidato do Chega.

Nuno da Câmara Pereira preconizou também a criação de medidas, que podem passar por linhas de crédito, ou subsídios do Governo ou do município, para “incentivar a recuperação do património histórico, que não pode estar caído miseravelmente”.

“Nós temos de ver o que é que Belmonte pode e deve fazer pela reedificação de todo o seu património histórico, que está completamente abandonado. Mais de metade das pequenas casas de Belmonte em granito estão abandonadas”, realçou.

O fadista adiantou que pretende “chamar e ouvir a juventude, para saber do que precisa para se manter em Belmonte”.

Nuno da Câmara Pereira espera que “a juventude se reinvente a ela própria, que se sinta responsável pela reconstrução de Belmonte” e o candidato “não ser mais do que um farol”, pela sua experiência, reforçou.

O antigo deputado justificou a candidatura pelo Chega por ser “o segundo maior partido português, um partido de governo, de responsabilidade e, inclusivamente, de contraponto quanto àquilo que se passou nos últimos anos.

“O Chega confia em mim para eu também ter uma palavra a dizer com o Chega na sua alternativa autárquica”, acrescentou.

A Câmara de Belmonte, no norte do distrito de Castelo Branco, é presidida por António Dias Rocha, eleito pelo PS, que cumpre o terceiro mandato e não se pode recandidatar.

O PS anunciou a candidatura do atual presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, o cabeça de lista do PSD é o professor catedrático de Economia António Marques e Carlos Afonso, atual vereador, é a escolha da CDU.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

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