Após as obras realizadas em 2024 no bairro do Montalvão, os moradores da Rua Sport Benfica e Castelo Branco foram informados de que a rua passaria a ter apenas um sentido de circulação, sendo uma das faixas destinada ao estacionamento.
A marcação da estrada e a sinalização instalada na altura confirmavam essa intenção e foram bem recebidas pela maioria dos residentes, pois tratava-se de uma medida que traria maior segurança e organização ao trânsito local.
Contudo, poucas semanas após a conclusão das obras, sem qualquer aviso formal à população, os sinais que proibiam a circulação nos dois sentidos foram simplesmente removidos. De um dia para o outro, a rua voltou a ter circulação nos dois sentidos, em total contradição com o que havia sido prometido e planeado.
Desde então, a Rua Sport Benfica e Castelo Branco transformou-se numa via caótica, onde os automóveis estacionam indiscriminadamente de ambos os lados da faixa de rodagem. Tal prática não só dificulta como, em certas alturas do dia, praticamente impossibilita a passagem de outros veículos. O resultado é uma verdadeira pista de obstáculos, perigosa e desorganizada, que põe em causa a segurança de quem nela circula.
Importa ainda referir que este problema não afeta apenas os mais de vinte moradores da rua. Qualquer situação que exija a passagem de veículos de emergência — como ambulâncias ou bombeiros — estará seriamente comprometida, com os evidentes riscos que isso representa para a população.
Por este meio, enquanto morador e em nome de outros residentes que partilham da mesma preocupação, Alexandre Castiço,apela à Câmara Municipal para que este problema seja urgentemente resolvido. Reivindicamos:
A reposição do sentido único de circulação, conforme previsto e sinalizado inicialmente;
A realização de ações de fiscalização para garantir que o estacionamento se faz de forma correta, respeitando os espaços destinados.
Os moradores da Rua Sport Benfica e Castelo Branco merecem ver cumpridas as promessas feitas e, acima de tudo, merecem condições mínimas de segurança e mobilidade na sua própria rua", afirma Alexandre Castiço.
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