O centro histórico da Covilhã acolhe, entre os dias 03 e 05 de julho, a sexta edição do Festival Portas do Sol, com um programa que oferece desde dança vertical a circo contemporâneo, de música a dança e instalações artísticas e oficinas.
O diretor artístico do festival, Sérgio Novo, realçou esta 6ªfeira, 13 de Junho, durante a apresentação do cartaz, na Casa dos Magistrados, na Covilhã, a “diversidade do programa”, o crescimento, ao longo das edições, do evento, e a ligação às pessoas e ao local onde se realiza.
“Cada vez mais o festival cresce, há um envolvimento das comunidades locais e estamos a conseguir enraizar”, disse Sérgio Novo, também presidente da entidade organizadora, a Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA).
O programador do Festival Portas do Sol, Rui Pires, salientou que o evento vem ao encontro da necessidade de “reparar, preservar e transformar o espaço público” e dar palco às diferentes manifestações artísticas no centro histórico da Covilhã, no distrito de Castelo Branco.
Segundo Rui Pires, estão planeadas 32 atividades durante os três dias e, na noite de dia 04, às 22:30, na parede lateral da Igreja de Santa Maria, acontece a estreia mundial do espetáculo de dança vertical “Volver”, da companhia argentina Cia Amor Eterno.
Outra das novidades é a criação, pela primeira vez, de uma extensão do festival, entre 14 e 18 de julho, em Fornos de Algodres, no distrito da Guarda.
A criação de atividades para o público infantil e juvenil, numa parceria com a Biblioteca Municipal, é outra das novidades e uma tentativa de criar uma aproximação desses segmentos e fazer com que essas faixas etárias “tenham um papel ativo” no festival.
Devido às obras no Miradouro das Portas do Sol, o espaço onde decorrem algumas atividades teve de ser alvo de reajustes, mas o evento continua a realizar-se na mesma zona, com a concentração dos espetáculos e concertos no largo atrás da Câmara da Covilhã e na Praça do Município.
O programador destacou o espetáculo de circo contemporâneo “Flotados”, dos espanhóis David Moreno e Cristina Calleja, dia 05, às 22:00, no centro da cidade, onde vai estar um piano suspenso a oito metros de altura.
A vereadora com o pelouro da Cultura, Regina Gouveia, afirmou que o Festival Portas do Sol “traz nova vida e vida diferente ao centro histórico” da cidade e considerou o evento um espaço de “credibilidade, diferenciação e relevo”.
“Desde a primeira edição ocupa um lugar muito específico e está a fazer o seu caminho de uma forma cada vez mais relevante e diferenciadora”, acrescentou a vereadora Regina Gouveia.
Segundo o diretor artístico, o orçamento é de 98 mil euros e a Câmara da Covilhã atribuiu, pela primeira vez, um apoio financeiro, no valor de 25 mil euros, além da ajuda prestada com a logística.
Para a primeira noite estão agendados dois concertos, com Xico Gaiato e Onde Habitam as Sombras, e no dia 05 atua Omiri.
A programação completa pode ser consultada em festivalportasdosol.pt.
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