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Serra da Estrela: Nem a neve artificial deve impedir um dos piores carnavais para a hotelaria

Para quem gere mil camas na Serra da Estrela sem neve, a quebra de procura faz deste "o pior Carnaval dos últimos anos", destacou ontem Luís Veiga, administrador do grupo hoteleiro IMB Natura, à Agência Lusa.

 

  • Economia
  • Publicado: 2012-02-18 07:30
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Para quem gere mil camas na Serra da Estrela sem neve, a quebra de procura faz deste "o pior Carnaval dos últimos anos", destacou ontem Luís Veiga, administrador do grupo hoteleiro IMB Natura, à Agência Lusa.

Nos hotéis da Guarda "há reduções no número de clientes superiores a 50%", enquanto nas unidades da Covilhã as quebras "rondam 30 a 40% ".

Os programas de Carnaval do maior grupo hoteleiro sediado na região variam entre os 140 e 362,5 euros por pessoa em quarto duplo, consoante o hotel e a extensão da estadia.

Para Luís Veiga, a menor procura também tem a ver "claramente com a introdução de portagens" nas autoestradas que servem o interior do país. Por outro lado, "o fim da tolerância de ponto à terça-feira de Carnaval não veio ajudar".

Nos maiores e mais altos hotéis da Serra da Estrela, a procura também está abaixo de anos anteriores, mas o diretor-geral da Turistrela, José Luís Moreira, ainda tem esperança de encher os hotéis das Penhas da Saúde e Carquejais com reservas de última hora.

A falta de nevões tem sido contrariada com a produção de neve na estância de desportos de inverno, o que "permite ter abertas as principais pistas de esqui e snowboard".

Os programas de Carnaval da Turistrela variam entre os 270 e os 680 euros, de acordo com a unidade e o tipo de alojamento.

O Instituto de Meteorologia prevê para a próxima semana céu pouco nublado ou limpo na Serra da Estrela, com temperaturas entre os cinco negativos e os 14 graus.

José Luís Moreira espera que "a neve apareça" depois do Carnaval, altura em que a Turistrela tem diversos eventos programados com empresas, além de programas para a época da Páscoa.

Luís Veiga considera, no entanto, que vai ser muito difícil para o setor "conseguir recuperar ao longo do ano de quebras tão acentuadas".

Segundo o responsável, "a preocupação vai não só para o turismo interno, mas também para o mercado espanhol, onde as quebras superam os 30%".

Em Espanha "há um claro desinteresse em entrar em Portugal, desde que foi criado um sistema eletrónico de portagem que eles desconhecem, mas que sabem que causa incómodos", conclui.

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