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Câmara de Penamacor aprova três votos de pesar

O Executivo Municipal de Penamacor aprovou três votos de pesar por três personalidades que se bateram pelo interior e pelas suas gentes. João Mota Campos, Jorge Coelho e António Almeida Henriques.

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  • Publicado: 2021-04-11 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Especializado em Direito Europeu e Internacional, João Mota de Campos nasceu em Braga em 1927. Tinha ligações afetivas a Penamacor, onde residiu e foi proprietário do Monte do Conde e das Quintas da Ferreira, de Santa Marta e do Salgueirinho, propriedades que perfaziam vários milhares de hectares. Foi secretário de Estado da Agricultura do Governo de Salazar, entre 1960 e 1962, e ministro de Estado e do Plano, entre 1971 e 1973, e da Agricultura e Comércio, até abril de 1974, do Governo de Marcelo Caetano. Professor catedrático jubilado de Direito Europeu, licenciado na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de Estrasburgo, João Mota de Campos era militante do CDS.

Jorge Coelho nasceu em 17 de julho de 1954, em Mangualde, distrito de Viseu. Iniciou a vida política em 1969, apoiando a oposição ao regime em Viseu. Foi um dos fundadores da União Democrática Popular. Filiou-se no Partido Socialista em 1982. Foi ministro nos dois governos liderados por António Guterres: primeiro, em 1995, como Adjunto e da Administração Interna, depois, em 2002, como responsável pelas obras públicas na pasta da Presidência e Equipamento Social. Foi CEO do Grupo Mota-Engil. Mais recentemente tinha lançado um projeto de produção de queijos em Mangualde.

António Almeida Henriques tinha 59 anos e era Presidente da Câmara Municipal de Viseu desde 2013. Ocupou diversas funções de grande responsabilidade, tanto ao nível do associativismo, como a nível político. Foi deputado à Assembleia da República, nas IX, X e XI e XII Legislaturas e Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD entre 2005 e 2007 e 2010 e 2011. Entre 2011 e 2013, exerceu funções como Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional do XIX Governo Constitucional, liderado por Pedro Passos Coelho. Almeida Henriques foi um defensor acérrimo do interior do país.

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