A exposição “Descortiçar - A Amadia, arte de retirar a casca sem ferir o sobreiro”, da autoria de Paulo Pinto e Sandra Vicente, foi inaugurada, ontem, 7 de dezembro, e estará patente no Museu Municipal de Penamacor até ao próximo mês de Janeiro.
A exposição “Descortiçar - A Amadia, arte de retirar a casca sem ferir o sobreiro”, da autoria de Paulo Pinto e Sandra Vicente, foi inaugurada, ontem, 7 de dezembro, e estará patente no Museu Municipal de Penamacor até ao próximo mês de janeiro
Segundo a informação a que o Diário Digital teve acesso, a exposição reúne um conjunto de 30 fotografias de Paulo Pinto e Sandra Vicente, relativas a esta arte ancestral de retirar a cortiça sem ferir o sobreiro e que permite manter a árvore saudável. A árvore fotografada tem cerca de cinco séculos e fica no Monte do Frade, na freguesia de Penamacor.
Presentes na inauguração da exposição estiveram os autores Paulo Pinto e Sandra Vicente e o Presidente da Câmara Municipal de Penamacor, António Luís Beites Soares. Para Paulo Pinto, esta mostra ganha mais relevo porque é apresentada durante o evento Penamacor Vila Madeiro, que utiliza sobreiros doentes para a fogueira de Natal. Já Sandra Vicente explicou a arte de retirar a cortiça de um sobreiro, que considerou uma “espécie preciosa”. Para a autora esta exposição resulta de uma parceria de amizade entre os fotógrafos, quem retirou a cortiça e quem montou a exposição. “O que conta nesta vida é amizade. Espero que desfrutem desta exposição como nós desfrutamos da nossa amizade”. Finalmente, o Presidente da Câmara Municipal de Penamacor recordou que apoiou esta mostra desde a primeira hora, uma vez que este é um território de sobreiros.
Paulo Pinto é natural de Zebreira e a sua primeira “aventura” no mundo da fotografia ocorreu na publicação na revista "VIVER", sob o tema "Velhos da Raia", em 2006, tendo-se seguido uma Exposição Coletiva com o mesmo nome. É fotógrafo amador e autodidata, tendo tido o prémio em fotografia com maior destaque num concurso realizado pela revista National Geographic, em 2013, que pretendia escolher a melhor fotografia das aldeias históricas.
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