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António Fernandes fala sobre reestruturação do Politécnico de Castelo Branco sem nada dizer sobre a ESGIN

Depois do presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, afirmar que o presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), António Fernandes e o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, terem uma estratégia delineada para se encerrar a sede e retirar autonomia administrativa, científica e pedagógica à Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), o Presidente do IPCB fala à Lusa sobre a reestruturação da instituição da qual já apresentou ao Conselho Geral uma proposta de reestruturação organizacional sem nada declarar sobre a preocupação territorial do Autarca de Idanhense.

 

  • Educação
  • Publicado: 2019-11-14 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Depois do presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, afirmar que o presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), António Fernandes e o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, terem uma estratégia delineada para se encerrar a sede e retirar autonomia administrativa, científica e pedagógica à Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), o Presidente do IPCB fala à Lusa sobre a reestruturação da instituição da qual já apresentou ao Conselho Geral uma proposta de reestruturação organizacional sem nada declarar sobre a preocupação territorial do Autarca de Idanhense.

O presidente IPCB afirmou que a instituição tem uma estrutura organizacional pesada que implica custos fixos elevados e adiantou que já apresentou ao Conselho Geral uma proposta de reestruturação organizacional.

"Temos uma estrutura organizacional pesada, que implica custos fixos elevados. Estamos a fazer o trabalho que nos compete e alcançámos, neste ano, melhores níveis de eficiência", afirmou à agência Lusa o presidente do IPCB, António Fernandes.

Este responsável, que falava à margem da cerimónia do 20.º aniversário da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART), explicou que com a organização atual da instituição não será possível fazer muito mais sobre a melhoria dos níveis de eficiência.

"Apresentei ao Conselho Geral do IPCB, em reunião realizada no dia 18 de setembro, uma proposta de reestruturação organizacional. Uma proposta elaborada por uma equipa de trabalho coordenada por mim e constituída pelo vice-presidente Nuno Castela e por mais seis docentes das seis atuais escolas do Politécnico de Castelo Branco", sublinhou.

António Fernandes disse que, na equipa que coordenou, efetuaram uma análise da atratividade dos cursos existentes, das questões orçamentais e da atual organização científico-pedagógica e definiram a metodologia conducente à elaboração da proposta.

E, após uma primeira reflexão sobre cenários possíveis para a reestruturação organizacional, apresentaram o trabalho aos diretores das escolas do IPCB e aos presidentes dos conselhos técnico-científicos e também aos elementos do conselho coordenador da investigação (CCI).

"Realizámos sessões em cada uma das seis escolas perante toda a comunidade académica. Nessas sessões, solicitámos contributos que obtivemos por email, posteriormente vertidos no documento. Considero que o processo foi amplamente participado, quer pelos diversos intervenientes diretos, quer pela divulgação realizada nas escolas", frisou.

Adiantou ainda que a proposta que submeteu ao Conselho Geral incluiu cenários adicionais aos propostos pela equipa de trabalho e que, de todos os cenários apresentados, sugeriu aos conselheiros aquele que considera mais adequado para a instituição e que expôs os motivos.

"A proposta de reestruturação organizacional teve um acolhimento positivo e suscitou um debate abrangente e profícuo, onde os conselheiros reconheceram a necessidade de promover a reestruturação organizacional do IPCB", sustentou.

O responsável do Politécnico de Castelo Branco disse ainda que os conselheiros formularam sugestões para os próximos passos do processo e recomendaram um aprofundamento e consolidação da proposta de reestruturação, beneficiando dos contributos do debate promovido no Conselho Geral.

"A proposta apresentada propõe a constituição de nove departamentos, cada um concentrando uma ou mais áreas de conhecimento de acordo com a classificação CNAEF (Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação) e aos quais estarão afetos os cursos e os docentes do IPCB. Constituídos os departamentos, estudámos a possibilidade de associação desses departamentos visando a criação de novas escolas. No cenário que sugeri preveem-se quatro novas escolas", disse.

António Fernandes realça que a designação de cada uma estará relacionada com os departamentos que integrarão.

"Em alguns casos, a mudança de nome não deverá ser significativa, mas sobre esta matéria não existe nenhuma proposta em concreto. É um processo necessariamente longo, complexo e exigente. Para já, há que aprofundar e consolidar a proposta. Depois, há todo um caminho a percorrer que obrigará à revisão dos Estatutos do IPCB e sua homologação", sustentou.

O presidente da instituição entende que um processo de transformação organizacional dependerá da agilidade da instituição na resposta aos desafios de contexto que estão em permanente mudança.

“Ainda assim, certamente que teremos a coragem, a lucidez e a mobilização institucional de todos para o fazermos. Será sempre um processo interno, sem pressões externas, políticas ou outras, e sempre no escrupuloso cumprimento do estatutariamente definido", afirmou.

Para António Feernandes, tudo indica que a reestruturação organizacional do IPCB irá promover a conceção e o desenvolvimento de novas ofertas formativas alinhadas com as novas escolas.

"Destes novos arranjos são esperados ganhos de atratividade pela especificidade e natureza inovadora dessas formações. Reforçar a ligação ao tecido empresarial e institucional mantém-se como uma importante orientação estratégica, sendo essencial apostar em iniciativas conjuntas geradoras de especialização tanto no contexto do ensino e investigação como da prestação de serviços que melhorem a dinâmica de atração, captação e fixação de jovens e técnicos qualificados na região", concluiu.

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