Um projeto para a inclusão da comunidade cigana de Castelo Branco culminou com a criação de uma associação pela própria comunidade local, anunciou o presidente da Amato Lusitano, Arnaldo Brás.
Um projeto para a inclusão da comunidade cigana de Castelo Branco culminou com a criação de uma associação pela própria comunidade local, anunciou o presidente da Amato Lusitano, Arnaldo Brás.
"A Amato Lusitano - Associação de Desenvolvimento (ALAD) está a executar um projeto de inclusão da comunidade cigana de Castelo Branco. O projeto ‘Semear para Integrar’ tinha como objetivo criar condições para que a própria comunidade constituísse uma associação formada por ciganos", explicou à agência Lusa Arnaldo Brás.
Este responsável adiantou que esse objetivo já foi atingido, com a constituição da associação, no verão de 2018.
O programa ‘Semear para Integrar’ resultou de uma candidatura ao Fundo de Apoio à Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (ENICC) 2018-2019.
Pretende, até julho de 2019, data em que termina o programa, desenvolver atividades de capacitação da comunidade cigana para a promoção do associativismo e da participação comunitária e apoiar na identificação e abordagem da comunidade cigana residente no concelho de Castelo Branco.
Visa ainda a mudança social e promover um salto qualitativo e eficaz nas políticas de integração das comunidades ciganas locais.
Em janeiro, a ALAD apresentou também uma candidatura ao programa Escolhas 7.ª Geração (2019-2020), que visa promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos mais vulneráveis em áreas fulcrais, como a educação, a formação e qualificação, o emprego, o empreendedorismo, a dinamização comunitária, a participação e a cidadania.
Segundo Arnaldo Brás, este programa vai ser também dirigido aos jovens da comunidade cigana.
"A ALAD, em colaboração com dois agrupamentos de escolas, tem desenvolvido um trabalho com estes jovens que tem dado excelentes resultados", sustentou.
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