O embaixador de Cabo Verde em Portugal visitou esta quarta-feira o Instituto Politécnico de Castelo Branco - IPCB, foi de resto a primeira vez que um embaixador daquele país visitou a cidade de Castelo Branco. Por isso Arnaldo Andrade Ramos, considerou o dia “simbólico, histórico e muito produtivo”.
O embaixador de Cabo Verde em Portugal visitou esta quarta-feira o Instituto Politécnico de Castelo Branco - IPCB, foi de resto a primeira vez que um embaixador daquele país visitou a cidade de Castelo Branco. Por isso Arnaldo Andrade Ramos, considerou o dia “simbólico, histórico e muito produtivo”.
O embaixador considerou útil o contacto com a comunidade, para perceber a forma como vive e que dificuldades tem “a comunidade cabo-verdiana está nesta cidade há mais de 40 anos, e está perfeitamente integrada; as maiores dificuldades são sentidas pelos estudantes que vêem estudar para cá, e são as dificuldades normais de jovens que saem sozinhos do seu país para estudar”.
Arnaldo Andrade Ramos, destacou o facto de existirem já no mercado de trabalho do seu país, vários quadros formados no Politécnico de Castelo Branco “são jovens que exercem já a sua profissão e que dão provas da boa formação que aqui receberam” o objectivo diz o embaixador de Cabo-Verde é “ ir mais longe” até porque o IPCB tem várias áreas de formação que interessam a Cabo-Verde “saúde, agricultura, tecnologias e artes são áreas importantes e que continuarão a merecer a atenção das autoridades cabo-verdianas, nomeadamente impulsionando o intercambio entre instituições do ensino superior”.
Carlos Maia, presidente do IPCB, explicou a que visita surgiu no âmbito da estratégia de internacionalização do IPCB, foram feitos alguns contactos com a embaixada dos quais surgiu esta visita, que ficou a conhecer as escolas do IPCB, mas que manteve também contacto com a comunidade Cabo-Verdiana radicada em Castelo Branco, estudantes e não só, e esteve reunido com o autarca Joaquim Morão, e com algumas instituições que trabalham com os Cabo-Verdianos que estudam ou trabalham em Castelo Branco.
Para Carlos Maia, foi um dia “não para encontrar soluções, mas para abrir portas para o futuro, e estabelecer objectivos em comum, Cabo Verde tem uma Universidade muito recente, tem apenas 2 anos, e nós temos docentes qualificados, temos equipamentos de excelente qualidade, temos condições para poder cooperar em termos formativos com o país”acrescentou o presidente do IPCB.
Com esta visita do embaixador ficou programada uma vinda a Castelo Branco da Ministra do Ensino Superior de Cabo Verde.
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