"Se até 27 de maio, o Ministério da Administração Interna não reunir com a ASPP e não apresentar propostas concretas no sentido de alterar" alguns artigos do estatuto profissional, que entrou em vigor no passado dia 01 de janeiro, os polícias vão manifestar-se em Lisboa, disse à agência Lusa o presidente da ASPP, que hoje esteve reunida em assembleia geral.
A principal reivindicação da ASPP, estrutura sindical mais representativa da Polícia de Segurança Pública (PSP), está essencialmente relacionada com a progressão das carreiras.
Segundo Paulo Rodrigues, desde a entrada em vigor do estatuto profissional da PSP que existe "um fosso maior em termos remuneratórios entre as categorias".
Atualmente, há problemas ao nível das carreiras dos agentes, chefes e oficiais, adiantou, sublinhando que o estatuto tem "condicionado o funcionamento da instituição devido à revolta" existente nos polícias.
O sindicalista disse também que a ASPP apresentou propostas ao Ministério da Administração Interna, em novembro de 2009 e fevereiro deste ano, e que, apesar da "abertura" demonstrada pelo ministro Rui Pereira nas reuniões, até à data ainda não foi demonstrada "qualquer intenção de proceder às mudanças".
Paulo Rodrigues afirmou ainda que a manifestação é convocada pela ASPP, mas é alargada a todos os polícias e outras estruturas sindicais da PSP.
Já durante as negociações entre sindicatos e Ministério da Administração Interna, o estatuto profissional da PSP gerou várias ações de protesto, nomeadamente uma manifestação que juntou cerca de oito mil polícias, segundo os sindicalistas.
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