O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos salienta o "esforço de auto-regulação" daquelas entidades, apontando que, das 1202 vagas a menos para o ensino superior em 2012-2013, 78 por cento são dos politécnicos.
O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos salientou hoje o "esforço de auto-regulação" daquelas entidades, apontando que, das 1202 vagas a menos para o ensino superior em 2012-2013, 78 por cento são dos politécnicos.
Em comunicado, Sobrinho Teixeira afirmou que a redução de vagas nos politécnicos é "uma adaptação à realidade do país e uma adequação da oferta à procura".
Ao todo, serão 933 as vagas a menos para o próximo ano letivo nos politécnicos, responsáveis por 45,4% do total de vagas do ensino superior público.
O Politécnico do Cávado e Ave foi o que registou maior redução de vagas, com menos 220 lugares, seguido do de Setúbal, com menos 108 vagas, Castelo Branco, com 107, Tomar, com 105, e Portalegre, com 102.
Sobrinho Teixeira indicou que as reduções de vagas tiveram em conta "a empregabilidade de todos e cada um dos cursos ministrados".
O presidente do CCISP destacou a diminuição das despesas por estudante (1,1%), que os politécnicos registaram nos últimos anos, e a dimensão daquele setor, que concentra "dois em cada cinco estudantes do ensino superior".
As instituições de ensino superior universitário e os politécnicos, no ensino público, vão abrir lugares para 52.298 novos alunos no ano letivo de 2012-2013, repartidos por 28.553 vagas no univesritário e 23.745 no politécnico.
No ano lectivo de 2011-2012 tinham sido abertas, no mesmo concurso, 53.500 vagas, das quais foram ocupadas 45.616 (85,3 por cento), tendo ficado por preencher 7.884 vagas (14,7 por cento).
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