A delegação sindicalista da União Geral de Trabalhadores (UGT) de Castelo Branco, em reunião do seu Conselho Geral realizada a 12 deste mês de Dezembro, foram aprovadas por unanimidade duas posições de grande relevância para o futuro do interior do país.
Em primeiro lugar, a UGT Castelo Branco manifestou a sua oposição à instalação de 14 megaprojetos fotovoltaicos no distrito albicastrense, que ocupam mais de 3.700 hectares, incluindo o projeto Sophia e Beira.
Em nota de imprensa, a UGT diz defender as energias renováveis, mas considera inaceitável a sua implementação em terrenos agrícolas, florestais ou junto a habitações, defendendo uma transição energética justa, planeada e respeitadora do território e das populações.
Em segundo lugar, o Conselho Geral manifestou preocupação com a ameaça à distribuição de jornais no interior do país, alertando para os riscos de isolamento informativo, agravamento da desertificação e enfraquecimento da democracia. A UGT Castelo Branco defende que o acesso à informação é um direito fundamental e não pode ficar refém de critérios exclusivamente económicos.
“A UGT Castelo Branco reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores, da coesão territorial e do desenvolvimento sustentável do interior”, lê-se no documento enviado ao Diário Digital Castelo Branco.
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