Os novos titulares dos órgãos autárquicos do Município, Câmara Municipal e Assembleia Municipal, para o mandato de 2025-2029 tomaram de posse esta 2ªfeira, 3 de Novembro, no Cine-Teatro Avenida.
A cerimónia solene decorreu no Cine-Teatro Avenida, e assinalou o início do exercício de funções do novo executivo da Câmara Municipal de Castelo Branco, presidido pelo Partido Socialista (PS) através do reeleito Leopoldo Rodrigues.
Também foi eleita a Mesa da Assembleia Municipal, onde PS conseguiu eleger Valter Lemos presidente com vinte e três votos a favor, contra vinte votos a favor do deputado municipal e cabeça de lista da coligação SEMPRE por todos, Luís Santos, e três votos em branco.
Nas eleições a 12 de Outubro, o PS obteve três mandatos (com 36,21% dos votos), tantos como a coligação PPD/PSD.CDS-PP (32,63%), enquanto a IL elegeu um (13,98%).
Leopoldo Rodrigues garantiu que vai continuar a bater-se por projetos que estavam dados como adquiridos por governos anteriores e que surgem no Orçamento de Estado para 2026 sem qualquer dotação.
“Queremos continuar a dar um novo impulso a Castelo Branco. Mas, devemos também dizê-lo sem rodeios: existem projetos que não serão possíveis de concretizar sem a decisão e o apoio do Estado central. Não recuamos nas nossas exigências relativamente ao IC31, IC8, à barragem do Alvito e ao Tribunal Central Administrativo do Centro”, vincou Leopoldo Rodrigues na sessão de tomada de posse para o seu segundo mandato.
“Hoje não aparecem contemplados com qualquer dotação no Orçamento de Estado (OE) para 2026. Não existe motivo nenhum para que projetos desta magnitude e importância para Castelo Branco, para a Beira Baixa e para o país não sejam executados” sustentou.
O autarca deixou a garantia e a promessa de que irá continuar a bater-se intransigentemente para que os mesmos saiam do papel e se tornem realidade.
E, deixou um aviso: “Não admitimos que se rasguem compromissos assumidos com a nossa terra e com as nossas gentes”.
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco disse ainda que não existem programas eleitorais completos nem existem ideias perfeitas ou formas de funcionar que não possam ser melhoradas.
Neste sentido, manifestou a sua “total abertura e disponibilidade de trabalhar com todos os que aqui tomaram posse, mas também com os que não foram eleitos”.
“A política autárquica de proximidade é muito mais do que uma simples luta partidária. É um compromisso com as pessoas e com a nossa comunidade e é assim que devemos encarar a nossa missão”.
Leopoldo Rodrigues realçou que no anterior mandato ainda concluiu a revisão do Plano Geral de Urgbanização (PGU) e que está concluída a revisão do Plano de Desenvolvimento Municipal (PDM).
Este último, aguarda apenas o parecer da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para ser levado a deliberação do executivo e da Assembleia Municipal.
“Estes são dois documentos [PGU e PDM] essenciais no que respeita ao ordenamento do território e que muito vão contribuir para projetar a cidade e o concelho tanto a nível de nova habitação como a nível de instalação de novas empresas”, disse.
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