


Um estudo nacional da Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) coloca a Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco entre as piores classificadas do país, enquanto as ULS da Guarda e da Cova da Beira surgem entre as mais bem avaliadas.
O relatório, intitulado “Momento Atual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal – 2024/2025”, analisou o desempenho das 39 ULS existentes em território nacional, tendo em conta quatro critérios principais: Governação e Liderança, Comunicação e Articulação, Autonomia e Contratualização e Condições Operacionais e Recursos.
De acordo com o estudo a que o Mais Beiras teve acesso, a ULS de Castelo Branco obteve uma classificação média de 21,5%, ocupando o penúltimo lugar da lista, apenas à frente da ULS São José, que registou 19,4%. O desempenho fraco reflete, segundo a associação, dificuldades estruturais e operacionais que comprometem a eficiência e a capacidade de gestão da instituição.
Em contraste, a ULS da Guarda surge como uma das grandes vencedoras da análise, integrando o top 3 nacional com uma média global de 55%. A unidade foi mesmo considerada a melhor do país em dois dos quatro parâmetros avaliados — Governação e Liderança e Autonomia e Contratualização — ambos com 83,3%.
Estes resultados colocam a ULS da Guarda como uma referência de boas práticas e de gestão eficiente no contexto do Serviço Nacional de Saúde, evidenciando uma liderança sólida e maior autonomia na contratualização de serviços.
Também com uma avaliação favorável, a ULS Cova da Beira ocupa o 11.º lugar no ranking nacional, com uma média de 44,6%. A unidade, que serve os concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte, destaca-se particularmente no critério Governação e Liderança, onde alcança a segunda melhor pontuação do país.
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