A plantação de amendoais e olivais modernos continua a um ritmo acelerado no concelho de Idanha-a-Nova, e, dentro de dois anos, a taxa de utilização poderá atingir 85% neste perímetro de rega do distrito de Castelo Branco.
O anúncio desta porcentagem foi feito por Paulo Tomé, presidente da Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova (ARBI), em entrevista ao FENAREG CAST, o podcast da Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG).
De acordo com o dirigente agrícola, a Estratégia “Água que Une” contempla um investimento de 95 milhões de euros para a modernização do perímetro de rega de Idanha-a-Nova, criado em 1949, e que atualmente apresenta perdas de água de até 40% ao longo de 300 km de canais a céu aberto.
A ARBI assegurou que os projetos de execução estão prontos e aguarda o financiamento público para dar início às obras de modernização.
De referir que o organismo responsável pela coordenação da construção desta Barragem foi a então Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola (J.A.O.H.A.),[1] cujas iniciais ainda se encontram esculpidas na estrutura principal sob um enorme Brasão Nacional Português.
A barragem destinava-se ao aproveitamento das águas para a agricultura e para a produção hidroelétrica, contando para isso com um grupo gerador com uma turbina Francis, que num ano médio produz 4.5 Gwh de electricidade. Hoje em dia, a sua albufeira é um local de grande atração turística, existindo ali o Parque de Campismo Municipal de Idanha-de-Nova.
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