Munícipe de Castelo Branco recorre às redes sociais para expor publicamente uma situação que, segundo afirma, tem sido ignorada pela Câmara Municipal apesar de diversos contactos prévios. Em causa está a vegetação densa de árvores localizadas junto à sua residência, que, para além de obstruirem totalmente a vista a partir das janelas do imóvel, põem em risco a área devido ao perigo de incêndio.
Rui Rodrigues afirma já ter enviado vários e-mails à autarquia e ao próprio presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, sem que tenha havido qualquer intervenção concreta para resolver o problema.
“A situação já se arrasta há alguns anos, não entendo, apesar das respostas todas floreadas que enchem a vista a qualquer um que as lê, nada foi feito”, escreveu o cidadão na sua publicação, que está acompanhada de várias fotos mostrando os ramos das árvores invadindo a área de visibilidade da sua casa.
Na publicação, Rui Rodrigues lança ainda uma provocação direta ao executivo municipal: “Este ano será o primeiro ano que irei pagar IMI após a compra da minha habitação. Senhor Presidente Leopoldo Rodrigues, o que me diz da possibilidade de continuar a não pagar? Se calhar vocês não vão gostar porque é menos receita que entra para os cofres da câmara?!”, questiona.
O caso levanta novamente o debate sobre a eficácia da resposta da autarquia a pequenas — mas persistentes — queixas dos cidadãos, sobretudo quando há implicações diretas na qualidade de vida urbana e na valorização dos imóveis.
A publicação termina com um aviso direto: “Não se esqueça que as Eleições Autárquicas estão a chegar.”
Até ao momento, não há registo público de resposta por parte da Câmara Municipal de Castelo Branco ou do presidente Leopoldo Rodrigues relativamente a esta queixa.
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