Educação para os media no distrito de Castelo Branco, investigação desenvolvida no IPCB considerada de “Produção científica relevante

O Relatório Final do projeto de investigação "Educação para os media no Distrito de Castelo Branco", que tinha como investigadora responsável Maria Helena Menezes, docente do IPCB/Escola Superior de Educação de Castelo Branco, foi Aprovado pela Comissão de Educação da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que o considerou de “Produção científica relevante".

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  • Publicado: 2012-04-04 12:23
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

O Relatório Final do projeto de investigação "Educação para os media no Distrito de Castelo Branco", que tinha como investigadora responsável Maria Helena Menezes, docente do IPCB/Escola Superior de Educação de Castelo Branco, foi Aprovado pela Comissão de Educação da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que o considerou de “Produção científica relevante".

A avaliação efetuada pela FCT revela que "os objetivos científicos previstos foram plenamente atingidos” e que “os resultados evidenciam grande qualidade científica, nomeadamente ao nível das publicações em revistas internacionais com refere”.

A Comissão de Educação da FCT refere ainda que “o projeto contribuiu para a formação de jovens investigadores e para a projeção internacional da equipa envolvida” e que o "relatório reflete trabalho de mérito em particular a criação de rede de escolas que importa manter e dinamizar”.

O projeto “Educação para os Média na Região de Castelo Branco”, que vigorou entre Outubro de 2007 e Março de 2011, foi desenvolvido em 24 escolas e agrupamentos de escolas do distrito, tendo envolvido cerca de 150 professores e mais de 500 alunos, desde o 1º Ciclo ao Ensino Secundário. Foi financiado pela FCT e esteve sediado localmente na ESECB.

No âmbito do projeto foi produzido um DVD de apoio a alunos e professores para a produção de jornais escolares, um sítio Internet, uma plataforma de produção de jornais escolares on-line e um manual de apoio à utilização do DVD e da plataforma. Do trabalho da equipa resultaram 40 comunicações em conferências científicas internacionais e 32 publicações, entre as quais três livros, bem como uma tese de doutoramento e uma dissertação de mestrado. Foi ainda realizada formação em serviço para 150 professores do Distrito e organizado um concurso de jornais escolares. Em 2010 o Jornal Reconquista, parceiro fulcral do projeto tornou-se oi primeiro jornal português a ser distinguido pela Associação Mundial de Jornais pelo seu trabalho na área da Educação e Jornalismo. O prémio foi entregue em São Francisco (EUA), em Novembro desse ano.

A equipa de investigação foi constituída por Maria Helena Menezes (investigadora responsável), Vitor Tomé, Guilhermina Miranda, João Ruivo e Cristina Ponte. Foram consultores Evelyne Bevort (Ministério da Educação de França), Pier Cesare Rivoltella (Universidade Católica de Milão), Vitor Reia-Baptista (Universidade do Algarve), António Fidalgo (Universidade da Beira Interior) e bolseiros Ricardo Morais (UBI), Fernando Mateus (IPCB), Lídia Barata (UBI), Nuno Ricardo Fernandes (Ubi) e Olga Gordino (IPCB).

O projeto contou ainda com a participação efetiva do Jornal Reconquista (que imprimiu cerca de 100 mil cópias de jornais escolares a título gratuito), da empresa de software Netsigma, bem como com a colaboração efetiva da Câmara de Castelo Branco, Governo Civil de Castelo Branco, Associação de Desenvolvimento para a Raia Centro Sul (Adraces), Associação Nacional de Professores e jornal Ensino Magazine.

 

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