Castelo Branco: Museu Proença Júnior expõe "Reis, Damas e Valetes", imaginário de "Costa Pinheiro"

“Reis, Damas e Valetes, o imaginário de Costa Pinheiro” é o título da exposição, que conta com a Coordenação Geral de Sílvia Moreira e Mário Roque, reúne um importante conjunto de pinturas, desenhos e Tapeçarias e Portalegre que ficarão patentes ao público de 16 de Julho a 18 de Setembro de 2022. 

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  • Publicado: 2022-07-08 22:14
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

A inauguração será no próximo sábado, dia 16 de Julho às 17:00 horas e trata-se de uma parceria entre a Câmara Municipal de Castelo Branco e a Galeria São Roque, com o apoio da Manufatura de Tapeçarias de Portalegre. 

Na exposição os visitantes poderão conhecer o trabalho do artista Costa Pinheiro, através de suportes diferentes, desde trabalhos prévios em papel a grandes telas a óleo que, uns anos mais tarde, estiveram na origem de tapeçarias tecidas em Portalegre. 

A exposição patente no antigo Paço Episcopal, pretende de forma deliberada por em confronto duas representações estéticas dos reis de Portugal, distantes quase duzentos anos entre si, mas ambas com a força e genialidade conceptual dos seus criadoresCosta Pinheiro (1932-2015), natural de Moura, frequentou o Liceu Camões e a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Em 1957 obteve uma bolsa do Ministério da Cultura da Baviera, para estudar na Academia de Belas-Artes de Munique. De regresso a Lisboa em 1958, recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e viaja para Paris. É na capital francesa que, em 1960, convive com Vieira da Silva e Arpad Szenes e funda o grupo e a revista KWY na companhia de Lourdes Castro, Gonçalo Duarte, José Escada, René Bertholo, João Vieira, do búlgaro Christo Javajeffe e do alemão Jan Voss. No mesmo ano, a primeira exposição portuguesa do KWY é inaugurada na Sociedade Nacional de Belas-Artes, com o bom acolhimento da imprensa lisboeta. Terminada a aventura da KYW, vai desenvolvendo um percurso entre Munique e Paris, distante da cena artística portuguesa. 

Em 1964 começa a pintar Reis, série que revelará um dos traços da sua obra. Ao longo das décadas de 1970, 80 e 90 expõe inúmeras vezes em Portugal e no estrangeiro (sobretudo em Munique), nomeadamente na Galeria Kunst + Kommunikation, Munique (1992, 1993, 1996-1997), no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1989) e na Casa de Serralves, Porto (1990). Em 2001 recebe o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante.

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