A Câmara Municipal do Fundão anunciou o lançamento de um programa de bolsas artísticas de longa duração para apoiar o setor da cultura e os seus profissionais.
“O programa ‘(Re)Cri’Arte – Bolsas artísticas de longa duração’ pretende conceder bolsas para o desenvolvimento de projetos relativos a qualquer área artística e tem como objetivos apoiar, envolver, promover e fixar os artistas e outros técnicos de áreas de apoio ao desenvolvimento de atividades culturais”, refere aquela autarquia do distrito de Castelo Branco, em comunicado enviado à agência Lusa.
Segundo a informação, este programa também deverá contribuir para fomentar a criação artística e integrá-la no plano de programação da autarquia, contribuindo para a renovação do tecido artístico regional e para a criação de novos públicos.
Incentivar o dinamismo e a inovação e desenvolver projetos que envolvam a comunidade são outros dos objetivos.
“Serão atribuídas 15 bolsas artísticas com a duração de um ano e com o valor de 7.200 euros cada. Para além da bolsa, haverá também a possibilidade de apoio ao nível dos equipamentos e materiais necessários para a concretização dos diferentes projetos artísticos”, acrescenta o município.
Segundo a autarquia, serão admitidos a concurso artistas com idade igual ou superior a 18 anos que se proponham a desenvolver trabalhos de criação artística no concelho do Fundão.
As candidaturas estão abertas até dia 16 de janeiro de 2022 e deverão ser formalizadas em formulário eletrónico, disponível na página da autarquia na internet.
No âmbito do programa (Re)Cri’Arte, irá ser ainda contemplada a atribuição de residência no concelho do Fundão para os primeiros dez artistas/projetos selecionados.
Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, lembra que o setor da cultura é uma das áreas mais atingidas pela pandemia de covid-19, situação a que o município não ficou indiferente.
“Decidimos agora elevar a fasquia através do “(Re)Cri’Arte – Programa de bolsas de longa duração”, visando, sobretudo, promover a criação artística de qualidade na região, ao mesmo tempo que se fomenta a educação artística e a criação de novos públicos. Entendemos que a diversidade artística e a fruição cultural são essenciais para alcançar uma cidadania plural, responsável, participativa e democrática”, afirma.
O júri do programa é designado pelo Município do Fundão e é constituído por Andreia Garcia (curadora), Carlos Fernandes (Associação Luzlinar), Rui Dias (Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco), Miguel Rainha (programador do Município do Fundão), Miguel Newton (músico), Nuno Francisco (Jornal do Fundão) e Alexandre Barata (ESTE – Estação Teatral).
O regulamento do concurso está disponível em http://www.cm-fundao.pt.
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