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Idanha-a-Nova é uma das 24 freguesias portuguesas vulneráveis a redução de caixas automáticas e balcões bancários

O Banco de Portugal (BdP) identificou 24 freguesias "particularmente vulneráveis" a uma contração adicional da rede de caixas automáticos e balcões de instituições de crédito. 

  • Economia
  • Publicado: 2021-11-12 15:18
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

Na nota, hoje divulgada, o banco central referiu que, "apesar de não existirem extensas áreas com acesso limitado a caixas automáticos e balcões de instituições de crédito, uma contração adicional da rede poderá revelar-se especialmente crítica para os residentes em 24 freguesias de cinco distritos de Portugal Continental".

A instituição levou a cabo um estudo que concluiu que há "24 freguesias particularmente vulneráveis a uma contração adicional da rede (de um total de 3.092). Estas freguesias distavam mais de 15 quilómetros de um ponto de acesso a numerário ou, distando mais de 10 quilómetros, pertenciam aos municípios" indicados. São "freguesias dos distritos de Beja (cinco freguesias), Bragança (16), Castelo Branco (uma), Faro (uma) e Vila Real (uma)", de acordo com o BdP.

Neste estudo, o BdP identifica "sete municípios onde cada caixa automático servia, em média, mais de 100 quilómetros quadrados de território".

Estes municípios são, no norte, Mogadouro e Vinhais (Bragança), no centro, Idanha-a-Nova (Castelo Branco) e, no sul, Mértola e Ourique (Beja), Alandroal (Évora) e Alcoutim (Faro), de acordo com a informação divulgada pelo BdP.

O banco central recorda que este estudo "atualiza a análise publicada sobre o mesmo tema em julho de 2020, então com informação relativa a 2019", sendo que a versão mais atual mostra que "a cobertura da rede de distribuição de numerário permanecia muito ampla em 2020".

De acordo com o BdP, "as percentagens da população com um ponto de acesso a menos de cinco, de 10 e de 15 quilómetros de distância da freguesia de residência não se alteraram em relação a 2019".

Por isso, em 2020, "98% da população dispunha de um ponto de acesso a menos de cinco quilómetros de distância da freguesia de residência, 99,8% a menos de 10 quilómetros" e "99,98% a menos de 15 quilómetros", lê-se na mesma nota.

"Apesar de a cobertura de caixas automáticos e balcões continuar a ser ampla, e porque o numerário continua a ter um papel muito relevante em Portugal, o Banco de Portugal considera que é importante iniciar uma reflexão a médio prazo sobre os mecanismos destinados a mitigar adversidades decorrentes de uma eventual contração da rede e sobre o posicionamento dos 'stakeholders' perante futuras falhas de mercado", defendeu.

Paralelamente, a instituição "continuará a monitorizar a evolução da rede e, juntamente com outras partes envolvidas, tomará medidas para fazer face aos desafios já identificados, de modo a preservar a liberdade de escolha entre instrumentos de pagamento e a inclusão financeira".

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