A Câmara de Proença-a-Nova tem definida uma estratégia para a gestão de biorresíduos no concelho a aplicar na próxima década.
Em comunicado enviado ao Diário Digital Castelo Branco, o município de Proença-a-Nova refere que foi realizado um estudo que permitiu identificar “as melhores soluções a implementar” no concelho.
O "Estudo Municipal para o Desenvolvimento de um Sistema de Recolha de Biorresíduos” foi realizado no âmbito de uma candidatura ao Fundo Ambiental e teve como objetivo assegurar que os biorresíduos são separados e reciclados na origem ou recolhidos seletivamente com a máxima eficiência pelo sistema "em baixa" e devidamente encaminhados para tratamento nas infraestruturas do sistema "em alta".
“Depois da caracterização geográfica e sociodemográfica do município, da tipologia dos resíduos a gerir e da tipologia do produtor a servir, as soluções propostas foram a compostagem doméstica, a compostagem comunitária, a recolha seletiva de proximidade e a recolha seletiva porta a porta”, lê-se na nota.
Neste âmbito, a autarquia de Proença-a-Nova definiu que para o setor doméstico pretende implementar a recolha de proximidade nas sedes das Uniões de Freguesia de Proença-a-Nova e Peral, e de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, e compostagem doméstica/comunitária em alojamentos localizados em locais estratégicos.
Já para o setor não-doméstico, a solução contempla a recolha porta-a-porta no caso de cafés, restaurantes, hotéis e outros produtores, como Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), mercado, escolas, bombeiros, entre outros.
Para que a estratégia funcione, “é preciso envolver o conjunto das partes interessadas, como as juntas de freguesia e outros serviços públicos, bem como os agentes económicos e a população em geral para a prática da compostagem”, sustenta o município de Proença-a-Nova.
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