Transformação Digital: Do Interior para o Mundo

“O trabalho remoto é o novo normal. Muitas empresas não acreditam que vão morrer devagarinho e perder todo o seu talento para as empresas que acreditam que o trabalho remoto é o novo normal. Tem muito a ver com a flexibilidade que procuramos para o nosso trabalho que nos permite viver onde queremos, a uma escala global”. 

  • Economia
  • Publicado: 2021-03-30 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Palavras de Gonçalo Hall, coordenador do Projeto ‘Ponta do Sol’ Digital Nomads Madeira Islands, numa das intervenções que marcaram a conferência ‘Interior.izar - Os benefícios da transformação digital nos negócios e nos territórios do interior’, organizada no âmbito do Brokerage Event for Business do projeto Get in Business, que teve lugar na sexta-feira, dia 26 de março.

Promovido pela AEBB e pelas Comunidades Intermunicipais da Beira Baixa e do Alto Alentejo, e realizado online, numa plataforma criada de propósito para esta iniciativa, o Brokerage Event for Business que além da realização da conferência, incluiu a presença de 42 stands virtuais de empresas e entidades e a realização de 48 reuniões B2B entre empreendedores e geradores de ideias e entidades do ecossistema de suporte aos negócios das duas regiões.

Na sessão de abertura da conferência, José Gameiro, Presidente de Direção da AEBB sublinhou o facto de que “esta pandemia obrigou-nos a descobrir que podemos trabalhar de forma diferente e contribuir para o desenvolvimento dos territórios do interior”.

Helder Henriques, secretário executivo da CIMBB, acrescentou que “esta temática da transformação digital para os territórios de baixa densidade possa fazer-nos refletir sobre o que são as necessidades e as oportunidades destes territórios”.

Carlos Nogueiro, secretário executivo da CIMAA, concordou: “Os benefícios da transformação digital nos negócios no interior é um desafio a que as empresas terão que se adaptar, assim como as entidades da administração pública.”

O painel de oradores desta iniciativa, contou com a presença de Ricardo Araújo, diretor da Outsystems, empresa que está há quase 11 anos em Proença-a-Nova. Na sua intervenção, e a propósito da sua localização no interior dos pais, referiu que a empresa “não tem clientes em Proença-a-Nova... os clientes da Outsystems estão no mundo inteiro!”. No decurso da sua intervenção, sublinhou ainda que a pandemia veio acelerar necessidades de “transpormos para o mundo digital aquilo que era do mundo físico”, acrescentando que “as empresas tiveram que se reeducar na forma como fazem negócios e comunicam com o cliente”.

Ana Margarida Morais, da Connective Architects: sedeada em Elvas e dedicada ao setor do Turismo, sustentabilidade e neutralidade carbónica, garante que “nunca foi uma limitação estar no interior, pelo contrário”, acrescentando que “a nossa rede social e profissional é o Linkedin e é por aqui que contactamos parceiros e potenciais clientes, que conjugamos com outro tipo de redes de networking”.

O evento contou ainda com as participações de Ana Clara Cristóvão, da Universidade da Beira Interior, Daniel Areias, da Areias Advogados, Paulo Marques, da Allbesmart, e António Quaresma, da Vírgula Criativa que deixaram as suas considerações e experiência pessoal sobre a importância da transformação digital nos negócios, reforçando os seus benefícios para o desenvolvimento dos territórios do interior.

O projeto Get in Business termina esta terça-feira, dia 30 de março, com uma sessão de encerramento em que participará também Maria José Caçador, Secretária Técnica da Unidade de Cooperação Empresarial do  Compete2020.

O projeto Get in Business tem um investimento elegível de 811.442,91 euros, financiados em 689.726,48 euros Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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