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Presidenciais-2021: Campanha de André Ventura com arruada em Castelo Branco

Vai decorrer uma arruada, na próxima 5ªfeira, dia 14 de Janeiro de 2021, no âmbito da ação da campanha de André Ventura, candidato à eleição do Presidente da República Portuguesa.

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  • Publicado: 2021-01-10 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Segundo a informação enviada ao Diário Digital Castelo Branco pelo mandatário distrital da candidatura, Paulo Mendes, a concentração terá lugar junto à Sé Catedral, de onde partirá às 15:30 horas.

A eleição para a Presidência não é um palco qualquer e André Ventura não esconde ao que vem com estas eleições. Não é a vitória da corrida a Belém que está de facto no seu horizonte: é a consolidação do partido no panorama político. Com pouco mais de ano e meio de vida, o Chega não pode dar-se ao luxo de perder um palco destes.

Ambicioso, Ventura decidiu a determinada altura colocar uma fasquia para a sua candidatura: ficar à frente de Ana Gomes. Não o conseguindo, demite-se. A garantia vem de um político que diz ter fundado o partido para romper não apenas com os poderes instalados, mas romper também com o politicamente correto, a política habitual dos que não cumprem o que prometem, de acordo com a análise do líder da extrema-direita portuguesa.

Um desafio que poderia ser interessante, não fora com os números de recentes sondagens a colocar a candidata socialista independente muitos pontos à sua frente, Ventura, que muitas vezes acusa outros partidos e candidatos de “não assumirem as suas responsabilidades” e não manterem a palavra, ter-se já visto obrigado a reformular as regras deste mano-a-mano: se ficar atrás de Ana Gomes dará ao partido a hipótese de o julgar pelo resultado presidencial. Um recuo face ao “demito-me” inicial.

“Posso voltar ou não voltar”. Em entrevista à RTP, André Ventura realinhava as palavras de forma a permitir nuances interpretativas à primeira promessa e assim salvar a face em caso de uma “derrota” frente a Ana Gomes. O “demito-me” foi trocado por um “se não ficar à frente de Ana Gomes demito-me e fico à disposição do partido”, o que retira dramatismo à promessa inicial mas que não deixará de constituir uma primeira prova de fogo à sua liderança. E, simultaneamente, uma prova do algodão que poderá atirá-lo – à nascença mas definitivamente – para a jarra dos políticos que não cumprem o que prometem.

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