O projeto de investigação IGAEDIS sobre a aldeia histórica de Idanha-a-Velha vai receber um financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) de 233 mil euros.
Em comunicado, a Câmara Idanhense explica que o financiamento da FCT vai consolidar o desenvolvimento de investigação aplicada de relevo na aldeia histórica de Idanha-a-Velha, entre 2021 e 2023, no quadro de uma equipa interdisciplinar que envolve investigadores portugueses e estrangeiros, e uma parceria institucional que envolve as Universidades de Coimbra e Nova de Lisboa, além da Câmara de Idanha-a-Nova.
Este projeto de investigação sobre Idanha-a-Velha foi um dos oito projetos, a nível nacional, na área de História e Arqueologia, selecionados e recomendados para financiamento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), no valor total de 233 mil euros.
Citado na nota, o presidente do município de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, refere que "Idanha-a-Velha é uma ‘aldeia museu' que nunca se esgota na sua riqueza. Importa conhecer, estudar, preservar e valorizar o seu património e a sua história milenar".
O projeto IGAEDIS - Da Civitas Igaeditanorum à Egitânia tem conduzido à descoberta de novos vestígios arqueológicos em Idanha-a-Velha, destacando-se as ruínas de uma das portas principais de entrada na antiga Egitânia e um batistério que é o mais antigo que se conhece na Península Ibérica.
Este financiamento da FCT vai permitir a continuidade do trabalho desenvolvido durante o IGAEDIS, através de um novo projeto.
"A aldeia histórica de Idanha-a-Velha: cidade, território e população na antiguidade (séc. I a.C. - XII d.C.) é o novo projeto que dará continuidade ao projeto de investigação arqueológica IGAEDIS, que desde 2017 é liderado por investigadores da Universidade de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa, em estreita articulação com o município de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro", explica a autarquia.
Face a todo o significado e potencial histórico e arqueológico que encerra, Idanha-a-Velha é um dos sítios mais emblemáticos da arqueologia portuguesa, tendo esta aldeia histórica sido classificada, primeiro, como Imóvel de Interesse Público (1956) e, depois, como Monumento Nacional (1997).
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