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Teatro: Terceira Pessoa de regreso às atividades presenciais em Castelo Branco

A Terceira Pessoa vai regressar às atividades presenciais em Castelo Branco com o projeto SERVIÇO PÙBLICO – ciclo de conversas em torno da criação artística e do pensamento contemporâneo.

  • Cultura
  • Publicado: 2020-07-06 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Depois da pausa de confinamento devido à pandemia Covid-19, a Terceira Pessoa – Associação volta às atividades presenciais na cidade de Castelo Branco. No dia 18 de Julho (sábado), às 17h00, na Fábrica da Criatividade promovem a iniciativa “Serviço Público”, conversas em torno da criação artística e do pensamento contemporâneo.

“Serviço Público” é um ciclo de conversas no qual a Terceira Pessoa convida artistas e pensadores para desenvolverem uma conversa informal, com temas relacionados com diversas disciplinas artísticas e campos do conhecimento. Cada conversa parte de uma temática, a partir da qual os convidados fazem uma breve exposição, descobrindo linhas de intersecção com o seu próprio trabalho ou com outros materiais que façam parte da sua experiência. Depois desta primeira exposição, abre-se o debate ao público, estabelecendo-se um diálogo entre todos os intervenientes. 

Tendo-se iniciado em 2013, o projeto contou já com três edições em que se discutiram temáticas como “O Espectador Emancipado” (com o investigador Diogo Martins), “Teatro e Literatura” (com a editora Elsa Ligeiro / Alma Azul) e “Fotografia e Memória” (com o fotógrafo Valter Vinagre). Nos anos mais recentes esta dinâmica de debates e conversas continuou numa parceria com a associação Acesso Cultura, que promove o acesso – físico, social e intelectual – à participação cultural. Os debates mais recentes, organizados em parceria com a Acesso Cultura, debruçaram-se sobre temáticas como o “Politicamente Correto”, “Questões de Género nas Artes”, “Municipalização da Cultura”, entre outras. Esta parceria tem-se revelado fundamental para que os debates e conversas consigam ter um alcance cada vez mais exponencial e garantam também a participação de públicos com interesses e visões várias sobre temáticas que ligam as artes às dimensões cívicas, sociais e de pensamento crítico contemporâneo. 

A 4ª edição de “Serviço Público” terá como convidados o fotógrafo e poeta albicastrense Rui Dias Monteiro e o investigador e ensaísta portuense Vítor Ferreira, que conversarão em torno da ideia de Fotografia e Poesia. Os convidados desta edição formam uma das duplas do projeto de criação da Terceira Pessoa RASTRO, MARGEM, CLARÃO - desenvolvido em torno do universo da escrita de Rui Nunes - que resultará na edição de um livro de fotografia e ensaio, de uma exposição de fotografia e de três performances.

“Será certamente um final de tarde singular, em que teremos a oportunidade de falar sobre a criação artística, mais especificamente sobre fotografia e poesia, com dois criadores cujos trabalhos giram em torno destes universos. Estas são conversas que se desenvolvem num ambiente informal, em que artistas e públicos dialogam entre si, trocam olhares e visões e procuram um encontro artístico através de uma conversa. É, para nós, fundamental esta dimensão do pensamento e da partilha constante entre públicos e artistas, como um lugar comum que habitamos no nosso quotidiano, no qual a dimensão artística pode ter um papel de abertura e de espanto.” – referem Ana Gil e Nuno Leão, diretores artísticos da Terceira Pessoa.

No ano de 2020 este ciclo de conversas é pensado em torno do conceito de “Encontro”: “E um encontro não é uma coisa. É um processo.” É esse processo que a Terceira Pessoa procura neste ciclo de conversas. Um processo colaborativo de envolvimento de públicos em torno da criação artística e pensamento, numa perspectiva pluridisciplinar. Partimos do pressuposto de que, através da partilha e reunião constante das pessoas em torno de objetos artísticos, se pode caminhar para a construção de novas formas de comunidade. 

“Queremos muito contar com a presença das pessoas nesta conversa. Todas as medidas de prevenção serão acauteladas, tais como a lotação do espaço para respeitar distância de segurança entre cada pessoa, uso de máscara obrigatório e o espaço terá álcool gel disponível. É muito importante garantir a segurança de todos e também que voltemos a estar juntos, a partilhar estes acontecimentos, a dar vida aos espaços e à cidade.” – concluem Ana Gil e Nuno Leão, lançando o convite à presença de todos.

SERVIÇO PÚBLICO 

[ciclo de conversas em torno da criação artística e do pensamento contemporâneo] 

Edição 4_ Fotografia e Poesia

Convidados_ Rui Dias Monteiro (fotógrafo e poeta) e Vítor Ferreira (ensaísta)

- 18 Julho, 17h00, Fábrica da Criatividade de Castelo Branco

 

NOTAS BIOGRÁFICAS DOS CONVIDADOS

 

RUI DIAS MONTEIRO [Fotógrafo e Poeta]

Trabalha como artista visual desde 2004, recorrendo a escrita, fotografia, desenho e vídeo. Participou em diversas exposições e publicações. Entre outros, publicou os livros "Sob cada erva" (STET, 2014), "Fazer fogo à noite" (não edições, 2014) e "Reunião de pedras" (não edições, 2018). Concluiu em 2008 o Curso Avançado de Fotografia e Projecto Individual no Ar.Co (bolseiro BES em 2006/2007); e em 2016 a Pós-Graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Recebeu em 2016 o Prémio BF16 - Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira. Em 2017 vai para São Paulo e participa no programa de residência artística da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian; e em 2019 é artista residente no Pivô Pesquisa em São Paulo, Brasil. Ainda em 2019, integra o Centro de Pesquisa Teatral (CPTzinho) dirigido por Antunes Filho no SESC Consolação.

https://ruidiasmonteiro.wordpress.com/

 

VÍTOR FERREIRA [Investigador e Ensaísta]

Vítor Ferreira é doutorando em Estudos Literários, Culturais e Interartísticos na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde investiga as relações entre Fotografia e Literatura nos seguintes autores: Fernando Lemos, Manuel Gusmão, Rui Nunes e Luís Quintais. Em dezembro de 2016, concluiu o mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes na mesma instituição, apresentando uma dissertação intitulada “Não sei se a culpa é minha ou de ninguém: a poesia política de José Miguel Silva”. Atualmente, é investigador em formação no Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, sendo igualmente co-editor da revista electrónica de estudos e práticas interartes ESC:ALA.

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