Há um ano a Agência Portuguesa do Ambiente encerrou parte da fábrica, mas a autarquia garante que a poluição atmosférica continua e exige medidas urgentes. A TSF anunciou hoje que a Câmara Municipal de Vila Velha de Rodão vai avançar para tribunal no próximo mês.
Há um ano a Agência Portuguesa do Ambiente encerrou parte da fábrica, mas a autarquia garante que a poluição atmosférica continua e exige medidas urgentes. A TSF anunciou hoje que a Câmara Municipal de Vila Velha de Rodão vai avançar para tribunal no próximo mês.
Em abril de 2018, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) multou a Centroliva em 300 mil euros, pela prática de sete contraordenações ambientais muito graves, e ordenou o encerramento da unidade de secagem e extração de óleo de bagaço de azeitona durante três anos. "No entanto, a empresa continuou a funcionar parcialmente porque a unidade de produção de energia a partir de resíduos florestais (biomassa) não foi afetada pela decisão da APA". escreve a jornalista Maria Miguel Cabo.
Meses depois, em outubro do ano passado, o Ministério Público acusou a Centroliva de um crime de poluição, duas contraordenações ambientais muito graves e pediu a suspensão total da atividade da fábrica com sede em Vila Velha de Ródão. O presidente, o vice-presidente e a empresa, que produz e comercializa óleos vegetais e derivados, foram constituídos arguidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Castelo Branco devido a várias descargas ilegais nas ribeiras do Lucriz e do Açafal, afluentes do Tejo.
O processo ainda decorre, as descargas foram suspensas, mas o presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, garante que a poluição provocada pela biomassa continua: "As emissões atmosféricas têm consequências muito graves para a população. Além disso, é uma empresa que está obrigada a fazer o autocontrolo das emissões duas vezes por ano e não tem feito, está em incumprimento desde 2011."
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