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Unidade Local de Saúde de Castelo Branco só teve 473 partos em 2009

Mais de uma dezena de unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) registam menos de 1.500 partos por ano, limite abaixo do qual o ministro da Saúde diz que não deveriam funcionar.

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  • Publicado: 2011-11-08 18:54
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Mais de uma dezena de unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) registam menos de 1.500 partos por ano, limite abaixo do qual o ministro da Saúde diz que não deveriam funcionar.

Os mais recentes dados da Direção Geral da Saúde (DGS), referentes a 2009, indicam que há 13 unidades com menos de 1.500 partos/ano.

No Norte, estas unidades são o Centro Hospitalar de Póvoa do Varizm/Vila do Conde (com 1.213 partos/ano) e o Centro Hospitalar do Nordeste (com 607).

Na zona Centro há outras quatro unidades: Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (473 partos), Centro Hospitalar da Cova da Beira (594), Unidade Local de Saúde da Guarda (690) e Centro Hospitalar Oeste Norte (1.369).

Já na região de Lisboa e Vale do Tejo são quatro os hospitais com menos de 1500 partos por ano: Centro Hospitalar de Torres Vedras (1.071 partos), Hospital Reynaldo dos Santos (1.164), Centro Hospitalar do Médio Tejo (1075) e o Hospital de Cascais, em regime de parceira público-privada (1.110).

No Alentejo tinham, em 2009, menos de 1.500 partos todas as três estruturas: Hospital Espírito Santo (1.342), Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (1.228) e Unidade do Norte Alentejo (413).

Já no Algarve, as duas unidades do SNS com partos registam mais de 1.500 intervenções por ano.

Hoje, o ministro da Saúde afirmou que as maternidades que registam menos de 1.500 partos por ano não deveriam estar a funcionar, admitindo o encerramento e a fusão destas unidades.

"As maternidades que tiverem menos de 1.500 partos por ano, de acordo com os indicadores da organização Mundial de Saúde, não deveriam estar a funcionar", sublinhou Paulo Macedo.

O governante adiantou que "poderá haver aqueles [encerramentos] que se justificarem", acrescentando que "terá que se fazer o que for melhor e, mais uma vez, aquilo que os impostos dos portugueses possam suportar".

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