Seminário internacional e reabertura do CIART marcam data em Vila Velha de Ródão

A arte rupestre do Vale do Tejo vai estar em destaque, de dia 24 a 26 de Maio, em Vila Velha de Ródão, onde se vai realizar o Seminário Internacional “Vale do Tejo e a Arte Rupestre, 50 anos depois”.

  • Cultura
  • Publicado: 2024-04-30 19:44
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

A iniciativa organizada pelo Município de Vila Velha de Rodão e pela Associação de Estudos do Alto Tejo, como o Diário Digital já adiantou https://www.diariodigitalcastelobranco.pt/noticia/65573/rodyo-assinala-50-anos-da-descoberta-de-carte-no-tejoc, também contará com a inauguração da recém requalificação e ampliação do Centro Interpretativo da Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIART), que tem como principal missão apoiar o estudo e a preservação deste vasto património arqueológico.

Este é um fim de semana que pretende assinalar os 50 anos passados desde que as águas do Tejo submergiram aquele que é um dos mais importantes conjuntos de arte pós-paleolítica da Europa e oferecer uma visão ampla e atualizada sobre o mesmo, promovendo o território e o seu património histórico-arqueológico.

Entre 24 e 26 de Maio, o seminário internacional irá reunir na Casa de Artes e Cultura do Tejo diversos investigadores, gestores culturais, decisores políticos e representantes de vários setores, para discutir estratégias e estabelecer parcerias que permitam conservar, investigar e dar a conhecer a um público mais vasto este que é o maior conjunto de arte rupestre peninsular.

O dia 25 de Maio será ainda marcado pela reabertura ao público do CIART - Centro Interpretativo da Arte Rupestre do Vale do Tejo, um espaço museológico inaugurado em 2012, que foi alvo duma intervenção de requalificação e ampliação, de forma a torná-lo mais contemporâneo e a permitir ao visitante perceber melhor a riqueza única deste património.

“Tratou-se duma intervenção abrangente, que se saldou num investimento superior a um milhão de euros e que, para além do edifício já existente e da reformulação do seu interior, incluiu uma ampliação para uma zona anteriormente devoluta, a poente, por onde se passará a fazer o acesso ao edifício, e um novo projeto de museografia. Nesta requalificação foram ainda concebidas novas galerias expositivas, um centro de documentação e um espaço multimédia e audiovisual, que esperamos que possam contribuir para a divulgação deste património histórico-arqueológico e para a promoção das potencialidades do território da Beira Baixa”, esclarece, em nota de imprensa, o presidente do Município de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira.

Este fim de semana será ainda marcado, no dia 24 de maio, pela apresentação do livro “Memórias Arqueológicas do Vale do Tejo”, de António Martinho Baptista, uma edição do Município de Vila Velha de Ródão. Mais do que um volume de memórias arqueológicas, esta obra de um dos poucos especialistas portugueses em arte pré-histórica procura reconstituir, através do esforço que foram as campanhas de salvamento arqueológico da arte rupestre do vale do Tejo nos anos 70 do século passado, o espírito de uma época que foi marcante na história da arqueologia portuguesa: o tempo da arqueologia de transição do antigo regime (Estado Novo) para os primeiros anos da instauração da democracia.

As inscrições no Seminário Internacional “Vale do Tejo e a Arte Rupestre, 50 anos depois” são gratuitas, mas obrigatórias, através do preenchimento do formulário online disponível no site do Município de Vila Velha de Ródão (www.cm-vvrodao.pt), até ao dia 20 de maio de 2024.

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