Um homem suspeito da autoria de quatro crimes de incêndio florestal, em Cantanhede, foi constituído arguido e fica obrigado a apresentações periódicas às autoridades, disse hoje uma fonte da Polícia Judiciária.
Um homem suspeito da autoria de quatro crimes de incêndio florestal, em Cantanhede, foi constituído arguido e fica obrigado a apresentações periódicas às autoridades, disse hoje uma fonte da Polícia Judiciária (PJ).
Através da Diretoria do Centro, a PJ tinha anunciado hoje que o presumível incendiário seria sujeito a um primeiro interrogatório judicial, do qual resultou a fixação do termo de identidade e residência como medida de coação.
“O indivíduo em questão está fortemente indiciado de, nos dias 17, 20 e 21 de julho do corrente ano, no concelho de Cantanhede, ter ateado quatro focos de incêndio, tendo ardido uma área total de cerca de 5750 metros quadrados”, segundo um comunicado divulgado pela PJ.
Ao atear os incêndios, o homem de 58 anos, reformado, agiu num “quadro motivacional compatível com um estado alcoólico severo”, em que ele próprio não sabe explicar as razões do crime, disse uma fonte policial.
Os fogos eclodiram na zona de Covões, Cantanhede, em áreas florestais confinantes com terrenos agrícolas e habitados, adiantou a fonte à agência Lusa.
Nesta investigação, a Polícia Judiciária de Coimbra contou com a colaboração da equipa de proteção florestal da GNR de Mira.
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