Os pedidos de impugnação dos votos do Rio de Janeiro foram indeferidos pela Assembleia Geral de Apuramento da Comissão Nacional de Eleições (CNE), uma vez que o PSD recolheu mais do dobro dos votos do que o PS no círculo Fora da Europa.
Os pedidos de impugnação dos votos do Rio de Janeiro foram indeferidos pela Assembleia Geral de Apuramento da Comissão Nacional de Eleições (CNE), uma vez que o PSD recolheu mais do dobro dos votos do que o PS no círculo Fora da Europa.
Em declarações aos jornalistas, Manuel Machado, presidente da Assembleia Geral de Apuramento da CNE pelo círculo Fora da Europa, explicou que foram contabilizados os votos, incluindo e excluindo a mesa de voto do Rio de Janeiro, verificando-se que estes não alteram a distribuição dos assentos parlamentares.
“A contagem dos votos registados na mesa 4 [do Rio de Janeiro] não tinha influência no resultado final porque [considerando ou não estes votos] o PSD registava sempre mais do dobro dos votos do que o PS”, afirmou Manuel Machado.
O responsável adiantou que, excluindo os votos oriundos do Rio de Janeiro, o PSD arrecadou 7.349 votos e o PS 2.534, números que, incluindo aquela mesa de voto, sobem para os 8.323 votos para os sociais-democratas e para os 2.714 votos para os socialistas.
O presidente da Assembleia Geral de Apuramento da CNE pelo círculo Fora da Europa disse ainda que este órgão decidiu “por unanimidade” não considerar os pedidos de impugnação do PS, BE e PCP, uma vez que “nos termos da lei, esse assunto não deve ser considerado, é irrelevante”.
O PSD elegeu esta noite dois deputados pelo círculo Fora da Europa, José Cesário e Carlos Páscoa, ao passo que no círculo da Europa foram eleitos o socialista Paulo Pisco e o social-democrata Carlos Gonçalves, adiantou aos jornalistas o diretor-geral da Administração Interna, Jorge Miguéis.
Paulo Pisco recusou adiantar qual seria a posição final do seu partido.
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