PME: Governo lança linha de crédito com dotação de 1.250 milhões de euros

O Governo aprovou hoje uma linha de crédito de apoio às Pequenas e Médias Empresas com uma dotação de 1.250 milhões de euros que irá contar com um “valor indicativo reservado” para empresas exportadoras e micro e pequenas empresas.

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  • Publicado: 2010-06-08 15:31
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa
O Governo aprovou hoje uma linha de crédito de apoio às Pequenas e Médias Empresas com uma dotação de 1.250 milhões de euros que irá contar com um “valor indicativo reservado” para empresas exportadoras e micro e pequenas empresas.

A linha de crédito PME Invest 6 estará disponível “na próxima semana”, indicou, no final da reunião de Conselho de Ministros o Secretário de Estado da Indústria e Desenvolvimento, Fernando Medina.

“Trata-se de um valor que sobe significativamente face à última linha que tivemos disponível”, acentuou o governante.

A nova linha de crédito tem, além disso, uma “característica distintiva”: “tem um valor indicativo reservado de cerca de 450 milhões de euros para empresas exportadoras e um valor indicativo de 350 milhões de euros para as micro e pequenas empresas, por se considerar que são dois segmentos com necessidades particulares de acesso ao crédito neste momento”, referiu.

A linha PME Invest 6 tem também a preocupação de “facilitar o acesso ao crédito por parte de empresas que não beneficiaram deste instrumento no passado”, empresas que passam a beneficiar de “uma taxa de garantia de 60 por cento”.

A manutenção de ‘spreads’ “particularmente competitivos face à situação do mercado” é outra das características da nova linha de crédito.

As cinco iniciativas PME Invest lançadas no “último ano e meio” permitiram apoiar 50 mil empresas no acesso ao crédito, de um total de 66 mil operações realizadas.

No total, permitiu que “as empresas tivessem acesso a um volume de crédito superior a 5,7 mil milhões de euros”, apontou.

“Ao longo do último ano e meio permitiu às empresas que pudessem desenvolver melhor a atividade, fazer face às suas necessidades de tesouraria, de fundo de maneio, de investimento e de exportação e financiamento da sua actividade exportadora”, disse Fernando Medina.

A linha hoje aprovada, prosseguiu, é “um bom instrumento para prosseguir o apoio numa área crítica para as empresas na atual conjuntura, ainda de normalização do sistema financeiro após a crise que vivemos. Contamos que este instrumento seja capaz de auxiliar as empresas, que enfrentam o desafio da retoma da actividade”.

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