Consumidores têm até dia 31 para escolher fornecedor de electricidade

O mercado regulado de electricidade termina no dia 31 de Dezembro, mas os consumidores domésticos têm um período transitório de três anos (ou seja, até ao final de 2015) para escolher o seu novo fornecedor de luz no mercado livre. Mesmo que queira manter o mesmo fornecedor (a EDP, por exemplo, que é líder de mercado) tem de contactar a empresa para realizar um novo contrato no mercado livre.

 

 

  • Economia
  • Publicado: 2012-12-29 19:56
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O mercado regulado de electricidade termina no dia 31 de Dezembro, mas os consumidores domésticos têm um período transitório de três anos (ou seja, até ao final de 2015) para escolher o seu novo fornecedor de luz no mercado livre. Mesmo que queira manter o mesmo fornecedor (a EDP, por exemplo, que é líder de mercado) tem de contactar a empresa para realizar um novo contrato no mercado livre.

No entanto, caso queira continuar no mercado regulado será sujeito a um aumento de 2,8% na sua factura no primeiro trimestre. Caso continue sem negociar um novo contrato no mercado livre, essa «multa» será revista de três em três meses até 31 de Dezembro de 2015 pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), segundo o jornal i.

Neste momento há cerca de 4,6 milhões de consumidores domésticos que continuam no mercado regulado e que começam a sentir essa pressão para fazer a mudança. Por isso mesmo, o ideal é escolher o novo operador até ao final deste ano, dia 31 de Dezembro, para que possa fugir a estes aumentos.

Mas nem tudo são facilidades. Para evitar «escolhas à pressa», a Associação de Defesa dos Consumidores (Deco) aconselha os consumidores a reunirem primeiro todas as ofertas disponíveis no mercado livre e respectivos preços para poderem seleccionar a melhor proposta. Para isso terão de saber exactamente os dados de consumo anuais de energia de forma a escolherem a potência adequada. «Pior que fazer uma mudança à pressa é fazer uma má mudança», disse ao i Vítor Machado, da Deco, alertando ainda que «há clientes ainda têm potências contratadas demasiado elevadas para as suas necessidades».

Segundo o mesmo, o máximo de potência contratada deverá ser de 6,9 kVA, mas admite que consumidores com potências de 3,45 e 4,6 kVA «apresentam o mesmo nível de conforto».

A oferta da Iberdrola na luz e da Goldenergy no gás (empresa do grupo Dourogás) são consideradas pela Deco as soluções mais económicas para os consumidores. A Goldenergy é o fornecedor com custos mais baixos, ultrapassando a poupança os 80 euros anuais face ao tarifário mais caro, o da Galp On Comfort Care», refere o responsável, afirmando ainda que «a Iberdrola é a melhor solução no caso da luz e a oferta da Goldenergy é imbatível».

Vítor Machado diz ainda que o mercado liberalizado apresenta propostas mais interessantes na tarifa simples, mas a tarifa bi-horária da EDP é a que permite maior poupança: 117 euros por ano face à tarifa mais cara (a EDP Verde, que obriga à contratação de uma potência de 6,9 kVA) e, quando comparada com a tarifa regulada, apresenta uma diferença de 48 euros por ano.

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