José Sócrates, entrevistado por José Alberto Carvalho e Judite de Sousa, garantiu que não há nenhuma divergência com o ministro das Finanças e enfatizou que "o ministro das Finanças disse que se for preciso, manteremos as medidas", garantindo que "as medidas de redução da despesa vão manter-se até 2013".
O primeiro ministro sublinhou que "as medidas [de austeridade] só têm o apoio do PSD até final 2011".
Explicando que "o mundo mudou" no final de abril e no princípio de maio, Sócrates lembrou que "os juros das Obrigações do Tesouro passaram de cerca de 5 por cento, e uma semana depois estava nos 7 por cento".
"O mundo mudou nessa semana", enfatizou o chefe do Governo, tendo havido "mudanças muito significativas nos mercados internacionais" e um ataque "especulativo e inesperado ao euro".
"Essas três semanas [entre o final de abril e meados de maio] foram decisivas para mudar toda a Europa", disse o líder do executivo, salientando que os outros países europeus também estão a tomar medidas para acelerar a redução do défice.
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet