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DGS suspende medidas excecionais relacionadas com a gripa A, após declínio da actividade gripal

A Direção Geral da Saúde suspendeu hoje as medidas excecionais nos serviços de saúde implementadas no âmbito do Plano de Contingência da Gripe, tendo em conta “a confirmação do declínio da actividade gripal”.

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  • Publicado: 2010-04-14 17:22
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa
A Direção Geral da Saúde suspendeu hoje as medidas excecionais nos serviços de saúde implementadas no âmbito do Plano de Contingência da Gripe, tendo em conta “a confirmação do declínio da actividade gripal”.

Numa circular enviada a todos os estabelecimentos de saúde, a que a Lusa teve acesso, a DGS determina, “a partir de agora”, a suspensão das “orientações excecionais que visaram assegurar o distanciamento social e o reforço das medidas de higiene”.

Entre estas medidas constam, por exemplo, “a utilização de desinfetantes, sem prejuízo de ulteriores desenvolvimentos que a evolução da situação epidemiológica venha a determinar”, lê-se na circular.

A DGS ressalva que, “medidas como a lavagem das mãos e outras de higiene individual e coletiva continuam a ser recomendadas”.

A 26 de março, o diretor geral da Saúde, Francisco George, afirmou que a gripe A, que matou 122 pessoas em Portugal, "eclipsou-se", mas deverá voltar a ser o vírus prevalente a partir do outono.

“Neste momento, não registamos actividade por gripe A, com exceção da Região Autónoma dos Açores. O vírus eclipsou-se na sua quase totalidade”, afirmou Francisco George na apresentação dos dados registados em Portugal sobre a pandemia de gripe A até à sexta semana de 2010.

A gripe sazonal foi “residual” e mais de 99 por cento dos casos registados eram gripe A, que atingiu sobretudo jovens adultos e que teve o seu pico epidemiológico entre 16 e 29 de novembro de 2009.

Os dados da DGS indicam que 73 por cento dos casos ocorreram em jovens até aos 29 anos, 38 por cento dos quais em menores até aos 10 anos, 22 por cento entre os 10 e os 19 e 13 por cento em adultos entre os 20 e os 29 anos.

Dos 122 óbitos, 95 ocorreram em pessoas pertencentes aos chamados grupos de risco, tendo o principal fator de risco associado às mortes sido a obesidade mórbida, com 26 óbitos.

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