Entre os 25 empresários que integram a comitiva empresarial, além das grandes empresas como a Mota-Engil ou a Caixa Geral de Depósitos, estão também representantes de grupos mais pequenos.
Entre eles, algumas empresas de novas tecnologias, como a Critical Software ou a Primavera Software terão, por certo, como objectivo entrar no mercado das novas tecnologias, umas das áreas em desenvolvimento na República Checa.
As novas tecnologias serão, aliás, um dos temas em destaque no seminário económico que se irá realizar na quinta feira e que, além dos empresários portugueses, juntará mais de uma centena de checos.
Outro “nicho de mercado” que os portugueses poderão tentar explorar será o sector de construção de infraestruturas rodoviárias, uma das “fragilidades” da República Checa.
“É um país que procura competências que Portugal já tem”, sintetizou fonte da Presidência da República, durante a apresentação do programa da visita de Estado de Cavaco Silva.
Por outro lado, a República Checa tem ainda a seu favor as “taxas de crescimento elevadíssimas” dos últimos anos, prevendo-se que depois da ‘queda’ verificada em 2009 devido à crise, em 2010 os valores já voltem para um patamar positivo de 1,5 por cento.
Com uma divida pública muito abaixo da registada em outros países - a previsão para 2010 aponta para 39,2 por cento - a República Checa deve muito do seu sucesso económico às exportações, que representam cerca de 80 por cento do Produto Interno Bruto.
Para os empresários portugueses, a República Checa poderá ter ainda o atrativo de funcional como “porta de entrada” para outros mercados da Europa Oriental.
Em contrapartida, os portugueses poderão oferecer o conhecimento que já têm sobre o mercado africano e da América Latina.
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