Fonte próxima do presidente eleito do PSD, Pedro Passos Coelho, confirmou esta informação e adiantou à Lusa que a nova direção social democrata tenciona convocar nos próximos meses um congresso extraordinário para debater o programa e os estatutos do partido.
Contactado pela agência Lusa, Luís Marques Guedes disse ser "impossível" acrescentar um ponto à ordem dos trabalhos do Congresso de Carcavelos para debate e votação de alterações aos estatutos do PSD.
"Para isso ser feito, era preciso haver uma reunião do Conselho Nacional que alterasse a agenda do congresso. Como o congresso já estava convocado, era impossível", referiu o secretário geral do PSD.
De acordo com fonte próxima de Pedro Passos Coelho, o presidente da Mesa e o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD expressaram a interpretação de que para haver lugar a alterações estatutárias terá de haver um congresso convocado expressamente para esse efeito.
Ficou, por isso, afastada a possibilidade de ser submetida a votação no congresso de Carcavelos uma proposta para revogar as alterações às sanções disciplinares aprovadas no congresso extraordinário de Mafra, em março.
A eventual alteração dos estatutos do PSD para incluir como novo órgão partidário um conselho consultivo composto pelos militantes que foram presidentes do partido, primeiros ministros e presidentes da Assembleia da República - proposta incluída na moção de estratégia global de Passos Coelho - fica igualmente remetida para um futuro congresso estatutário.
A intenção da nova direção nacional social democrata é convocar durante os próximos meses um congresso extraordinário para debater e votar alterações, não só aos estatutos, mas também ao programa do PSD, disse à Lusa fonte próxima de Pedro Passos Coelho.
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