Passos Coelho poderá explicar já esta quarta-feira aos parceiros sociais as alterações à polémica medida.
Os salários até aos 700 euros brutos vão afinal escapar ao aumento de sete pontos percentuais dos descontos para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações.
Passos Coelho poderá explicar já esta quarta-feira aos parceiros sociais as alterações à polémica medida.
Os salários até aos 700 euros brutos vão afinal escapar ao aumento de sete pontos percentuais dos descontos para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações.
A ideia é que a subida da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores seja feita de forma progressiva, pelo que quem ganha mais será mais penalizado. É o que está previsto na versão do Orçamento do Estado para 2013, disse fonte governamental ao «Correio da Manhã».
De fora, ficarão à volta de 800 mil trabalhadores, do público e do privado, que, por ganharem menos de 700 euros brutos mensais, não são afinal sujeitos a um aumento das contribuições.
Há cerca de 650 mil trabalhadores do setor privado a receber o salário mínimo nacional e 137-656 funcionários públicos com um salário-base médio mensal de 621,70 euros.
Esta alteração à polémica medida, que levou milhares de pessoas a manifestarem-se pelo país, poderá ser explicada pelo primeiro-ministro aos parceiros sociais na reunião marcada para esta quarta-feira.
Já ontem o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministroassegurou que a medida da TSU ia ser discutida «de forma alargada», nomeadamente com os parceiros sociais, e que ia ser «calibrada de forma a atender aos mais desfavorecidos». Carlos Moedas mandou ainda um recado a alguns empresários que antes estavam muito preocupados com a liquidez e que agora tecem duras críticas à medida.
É o caso do patrão da Sonae, Belmiro de Azevedo e do presidente da Logoplaste, Filipe de Botton bem como váriasassociações patronais.
Em Bruxelas, já se ouvem vozes a admitir deixar cair a TSU. Por cá, o Governo resiste a mantê-la, embora agora noutros moldes.
A propósito, ontem Marcelo Rebelo de Sousa aconselhouPassos Coelho a retocar a TSU antes do Conselho de Estado de sexta-feira.
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