A decisão do Governo de reduzir a taxa social única (TSU) "aumenta a competitividade" das empresas e dessa forma vai contribuir para o aumento do emprego, disse à Lusa o empresário Ludgero Marques.
A decisão do Governo de reduzir a taxa social única (TSU) "aumenta a competitividade" das empresas e dessa forma vai contribuir para o aumento do emprego, disse à Lusa o empresário Ludgero Marques.
"Se tivéssemos um país equilibrado economicamente, essa questão não se punha. Só se vai procurar [a redução da TSU] para acorrer a situações difíceis e temporárias. Há sacrifícios, todos estão a passar sacrifícios", disse o antigo presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP).
"Mas temos de ter consciência de que mais vale resolver os problemas rapidamente", afirmou.
O Governo anunciou que vai reduzir a taxa social única (TSU) em 5,75 pontos percentuais para as empresas, financiando a medida com um aumento de seis pontos na contribuição dos trabalhadores para aSegurança Social.
"Estou de acordo com o Governo, embora preferisse que não fizessem isso", acrescentou Ludgero Marques.
"Mas desde 2002 que a economia portuguesa está sempre num momento difícil. Isto aumenta a produtividade, aumenta a nossa competitividade, e assim aumentamos o emprego. Isso, no meu entender, é importante", acrescentou.
O aumento da TSU aos trabalhadores tem sido criticado por muitos setores políticos (incluindo de figuras ligados aos partidos do Governo), sindicatos e até empresários.
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, disse mesmo que "o pilar da estabilidade social foi agredido”.
“É um sacrifício terrível, muito difícil. Os empresários reconhecem as dificuldades dos trabalhadores”, disse Ludgero Marques.
No entanto, acrescentou o presidente da empresa de ferragens Cifial, medidas como a redução da TSU “são necessárias para termos um país mais produtivo”.
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