Victor Moreira, natural de Castelo Branco, grava curta-metragem em Évora

O realizador Vitor Moreira, natural de Castelo Branco, começa a rodar em abril na cidade de Évora uma nova curta metragem, que conta a história de um casal em que o amor deixou de fazer parte da sua vida.

 

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  • Publicado: 2010-03-12 10:23
  • Por: Diario Digital Castelo Branco
O realizador Vitor Moreira, natural de Castelo Branco, começa a rodar em abril na cidade de Évora uma nova curta metragem, que conta a história de um casal em que o amor deixou de fazer parte da sua vida.

Segundo o cineasta o filme “Eu também prometo…” retrata a vida de Miguel e Beatriz, casados há quase sete anos, mas que atravessam uma grave crise de comunicação.

As duas personagens, revelou, “embora vivam no mesmo espaço, deixam de falar uma com a outro, até que, numa noite, ficam fechadas numa varanda da própria casa e vão ter que resolver a vida delas”.

“Nos dias de hoje, há cada vez menos comunicação. As pessoas que vivem na mesma casa, quase sem se aperceberem, com o passar do tempo, deixam de falar umas com as outras”, afirmou Vítor Moreira, considerando esta uma realidade da sociedade atual.

Produzido pela recentemente criada Moveart, o projeto cinematográfico, que “nasceu” há cerca de um ano, “não tem praticamente orçamento”, segundo o realizador, que lamentou a falta de apoios, quer do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), quer de entidades locais.

“Não obtive apoios, mas resolvi avançar com o apoio de amigos e de outras pessoas ligadas ao cinema”, dissse Vítor Moreira, explicando que “Eu também prometo…” é um filme “simples”, apenas com dois atores (Ana Rita Rodrigues e Carlos Calvo).

A curta metragem, cujas filmagens vão decorrer em Évora a partir de 04 de abril, não tem data de estreia marcada, porque o realizador não está “preocupado em terminar o filme amanhã”.

“Fazer um filme sem produção tem vantagens e desvantagens: A desvantagem é que não há dinheiro. Tem que se fazer um esforço para mobilizar meios e recursos e a vantagem é que tenho a maior liberdade para trabalhar”, afirmou.

De acordo com Vítor Moreira, após a montagem da película, segue-se a promoção do filme, através de um circuito próprio de curtas metragens, sobretudo, em festivais de cinema e televisão.

Natural de Castelo Branco, Vítor Moreira é licenciado em cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo já realizado quatro curtas metragens: Inesperado (1996), O Décimo Punhal (2001), Pobre de Pedir (2006) e Procura-se amigo (2007).

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